O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse estar pronto para tentar a reeleição e “enfrentar uma pessoa de extrema direita negacionista” caso não apareça outro candidato. Em recente entrevista à CNN internacional, o petista deixou a mensagem de que só ele seria capaz de evitar o que considera o “mal inconcebível”: o triunfo da “extrema direita”.
Ele falou ainda da sua chance de promover, através de um novo mandato, uma “grande renovação política no país e no mundo”.
+ Leia mais notícias de Imprensa em Oeste
Em seu editorial de opinião deste domingo, 17, o jornal O Estado de S. Paulo avalia o teor da entrevista e diz que Lula “não se esforça para promover a prometida renovação no PT”. Segundo o veículo, o presidente consegue, como o “habitual”, reunir, numa mesma declaração “disparates aparentemente contraditórios”.
“O petista ainda incorporou um novo ingrediente à sua fala pendular entre a falsa modéstia e a real imodéstia: segundo ele, um candidato mais jovem não vai ‘resolver os problemas'”, destacou a publicação. “Com sua declaração, Lula afronta a inteligência alheia”.
O político terá 81 anos nas eleições presidenciais de 2026 e encerraria um possível quarto mandato com 85 anos.
‘Lula só pensa em poder’
O editorial afirma que até os mais inexperientes auxiliares que trabalham no Palácio do Planalto já sabem que chefe do Executivo “não pensa em outra coisa senão no próprio poder – dele e do PT, necessariamente nesta ordem”. No entanto, o texto observa que Lula que “nunca fez um real esforço” para promover a tal “grande renovação” que anuncia.
“Para o presidente, essa renovação só é digna do nome quando surge umbilicalmente ligada ao líder supremo”, analisa o jornal. “Fato é que petista não somente já pensa na reeleição, como trabalha diariamente mirando a próxima disputa presidencial”.
Leia também: “Propaganda da esquerda e shows esvaziados; vídeo mostra os bastidores do ‘Janjapalooza’”
Uma pergunta simples e direta ao Estadão: se a eleição fosse agora entre Lula e Bolsonaro, quem o jornal apoiaria?
Lunático senil.
Lula além de afrontar a inteligência alheia, afronta também os cofres públicos. Aliás, é a única coisa que sabe fazer.
Impressionante é o “Estadão” só agora ter dado conta disso.
Deixa ele pensar assim. Não existe candidato de extrema direita. Existe de direita. E não existe candidato de esquerda e sim de extrema esquerda, que é ele.