Em editorial publicado na edição desta quinta-feira, 18, o jornal O Estado de S. Paulo trata do que chama de “obsessão” do presidente Luiz Inácio Lula da Silva pela Vale. Ele “quer porque quer retomar o poder de influência sobre” a empresa, afirma o editorial.
Conforme noticiou Oeste na terça-feira 16, Lula quer nomear Guido Mantega para o Conselho da Vale. Não é a primeira tentativa, como se viu em julho de 2023.
Lula estaria “fazendo o que pode para emplacar o companheiro Guido Mantega na empresa — como presidente ou como integrante do Conselho de Administração”, descreve o Estadão. “A simples possibilidade de que isso aconteça, mesmo que Mantega não tenha condições de mudar os rumos da Vale como deseja Lula, ajudou a derrubar as ações da companhia na Bolsa — investidor nenhum gosta de interferências políticas nas empresas em que põe dinheiro.”
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Criada como estatal, a empresa foi privatizada em 1997, durante o governo Fernando Henrique Cardoso. Mesmo assim, em diferentes mandatos, Lula demonstra a intenção “de fincar uma bandeira na mineradora, a segunda maior do mundo”.
Tal interesse “traduz a obsessão de Lula e do PT em transformar as grandes empresas nacionais em agentes a serviço dos delirantes projetos desenvolvimentistas do lulopetismo”, afirma o jornal em seu editorial. “O caso da Vale é exemplar dessa sanha.”
Precedentes
O texto recorda que, em 2009, durante o governo Lula 2, portanto, o presidente “traçou o plano de substituir o então presidente da Vale, Roger Agnelli”. Isso porque ele “havia demitido 1.300 funcionários em razão da crise mundial de 2008 e, principalmente, porque havia se recusado a tocar adiante o projeto lulopetista de investir na área de siderurgia e de transformar a Vale em generoso cliente da inexistente indústria naval que Lula sonhava desenvolver”.
De fato, Agnelli caiu dois anos depois. Ou seja, já no primeiro ano do governo Dilma Rousseff.
O responsável pelas “manobras” foi o “então ministro da Fazenda, Guido Mantega, que costurou apoio dos principais acionistas da Vale para afastar o executivo”. Dessa forma, Mantega teria se tornado “uma espécie de interventor informal da então presidente Dilma Rousseff na companhia”, define o Estadão.
Com Mantega no conselho da Vale, prossegue o editorial, o presidente da República teria em ponto estratégico um “tarefeiro do lulopetismo”. Como exemplo, resgatam os anos em que ele “presidiu o Conselho de Administração da Petrobras, entre 2010 e 2015”.
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No período, portanto, do último ano do governo Lula 2, perfazendo todo o primeiro mandato de Dilma e o primeiro ano depois de sua reeleição, “Mantega deu aval aos projetos megalomaníacos que ajudaram a arruinar a empresa”. Além disso, “atuou em favor da política suicida de preços dos combustíveis para socorrer a companheira Dilma, às voltas com uma inflação que corroía sua popularidade”.
‘Delírios’ do desenvolvimentismo lulopetista
O editorial não poupa definições críticas a Mantega, que não passaria “de um peão no projeto estatólatra de Lula”. E imaginar qualquer coisa diferente disso seria “tolo”, pois Lula é “um presidente comprovadamente incapaz de imaginar o Brasil com uma economia que se desenvolva e se sustente por suas próprias forças, em razão de investimentos privados, num ambiente de livre competição, sem qualquer interferência estatal”.
No mundo ideal do presidente, “está um setor produtivo que deixe de buscar o lucro e seja voluntarioso agente de seus fantásticos projetos de desenvolvimento liderados pelo Estado”, ironiza o Estadão. “Todos já devidamente desmoralizados ao longo da trevosa era em que o lulopetismo exerceu o poder.”
Tento imaginar o quê virá em 2025, as contas estourando com a máquina pública sendo inchada e então a troca da presidência do Banco Central.
Só agora esse jornaleco acordou? Já deixei de ler essas bostas do consórcio há tempos.
Na década de 1970, São Bernardo do Campo viu uma indústria de base , automobilística …. crescerem. Após o surgimento de um certo presidente de sindicato, sumiram as industrias, porque? Mera coincidência?
O BRASIL VOLTOU, como diz o slogan do desgoverno, DESUNIÃO E DESTRUIÇÃO, meta real e que está sendo cumprida a risca