O jornal Estadão publicou um editorial, na manhã deste sábado, 7 de Setembro, em que provoca uma reflexão sobre a celebração dos 202 anos do Brasil como um país independente e soberano ao antigo Reino de Portugal. Destacou que um país só é “genuinamente livre” com a garantia às “liberdades individuais”.
“A Independência do então Reino de Portugal marcou a ruptura com o passado colonial e a afirmação de um povo que almejava traçar o próprio destino”, analisou. “É de um anseio por liberdade e progresso que se trata.”
O texto indicou que a data será só mais um dia no calendário se os cidadãos não analisarem “as experiências coletivas acumuladas” e decidirem quais “passos hão de ser dados pela nação brasileira em direção a um futuro mais auspicioso para todos”.
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O jornal ressaltou a importância de se enxergar, “uns nos outros” os traços de “união que os fazem brasileiros acima de tudo”, sobretudo em relação aos últimos anos em que “o estímulo à cizânia foi covardemente instrumentalizado como um ativo político-eleitoral”.
“Soluções de consenso para problemas graves que ainda mantêm o país aferrado ao atraso não raro sofrem sérias interdições em decorrência de animosidades fabricadas por quem, ao contrário, deveria pregar a união nacional em prol do bem comum.”
O editorial indicou que a celebração do Dia da Independência deve significar a “capacidade do povo de se autodeterminar com responsabilidade, vale dizer, com respeito às leis e à Constituição pactuadas em conjunto e, sobretudo, com respeito aos seus concidadãos”.
“Não se constrói um país genuinamente livre sem respeito às liberdades individuais e aos direitos e garantias fundamentais assegurados a todos pela Lei Maior.”
Instituições sólidas garantem liberdades individuais
Ao ressaltar o direito às liberdades individuais da população brasileira, o Estadão destacou a importância de se garantir “instituições sólidas e confiáveis, comprometidas com o Estado Democrático de Direito, e numa sociedade civil engajada na defesa dos valores republicanos”.
“Contudo, o que se vê com frequência maior do que seria suportável são autoridades que se julgam acima das instituições que representam e uma sociedade cindida, incapaz de concertar consensos mínimos para o desenvolvimento do Brasil por nem sequer compreender que a miséria de uns é a falência de todos como nação.”
“O nome de cada um desses patriotas de fancaria é sobejamente conhecido, de modo que para este jornal, nesta data nacional, interessa mais apelar à consciência cívica dos cidadãos para que examinem como suas ações públicas se coadunam com as necessidades de uma sociedade que precisa urgentemente se reconciliar – o que não significa, em absoluto, calar as eventuais dissonâncias que caracterizam qualquer sociedade democrática e vibrante”, afirmou.
Nesse sentido, o jornal declarou que cabe a todos os cidadãos “reconhecer que adversários políticos não são inimigos a serem eliminados”.
“O Brasil são muitos. Só a partir dessa compreensão que há de triunfar o verdadeiro espírito da Independência”, finalizou.
Ah,quase esqueci ,saudades do antigo Estadão. Independente de sua ideologia ,era coerente.Agora parece apenas oportunista.
Quem vai garantir as liberdades individuais?Temos um poder executivo onde predomina a falta de moralidade e valores;um legislativo corrupto cuidando de seus parentes e emendas,covarde, rabo de palha;o judiciário, além de tirano ,também mostra sinais de desonestidade, falsidade.Um de nossos “togas supremas”em passado recente diagnosticou “laivos de psicopatia” em outro toga suprema com quem agora vive em total caso de entendimento ritual e comportamental.Nossas forças militares agora têm novos brinquedinhos, submarino atômicos,mísseis supersônicos, novos blindados etc.A Bolívia deveria tremer diante da ameaça que se aproxima. Nossos melancias se acovardaram e parece que se esqueceram que a missão deles é a defesa da nação. Isso inclui seu território e o.patrimônio moral e cultural de seu povo.
Esse editorial é como um pastel de vento: seu conteúdo é zero ao se limitar a chavões e ao não apontar que há facções políticas mal intencionadas que diuturnamente trabalham contra a Liberdade.