Em artigo publicado na Edição 243 da Revista Oeste, o colunista Ubiratan Jorge Iorio analisa a atuação do que chama de velha imprensa na cobertura da disputa pelo comando da Casa Branca, nos Estados Unidos, e nas eleições municipais ocorridas em outubro no Brasil.
Nos EUA, vitória do republicano Donald Trump. No Brasil, derrotas expressivas do Partido dos Trabalhadores e, de forma geral, encolhimento da esquerda. Para o articulista, no entanto, setores midiáticos chamaram a atenção pelo tipo de cobertura realizada no decorrer de ambos os processos eleitorais.
Leia um trecho do artigo sobre a derrota da velha imprensa
“Para início de conversa, não parece exagero afirmar que a grande perdedora nas eleições americanas e brasileiras foi a velha imprensa manipuladora e militante, a mesma que sempre recorreu ao jogo sujo da mentira, acusando cinicamente qualquer liderança, ideia ou movimento conservador de ‘fascista’, ‘nazista’, ‘antidemocrático’, ‘extremista de direita’ e outros adjetivos descabidos. Os eleitores, aqui e lá, graças ao crescimento das redes sociais que tirou da mídia decadente o monopólio das informações, simplesmente mostraram que, primeiro, já não se deixam mais levar pelos sórdidos expedientes de manipulação e, segundo, que estão dispostos a ir mais além, enviando um sonoro basta. O copo vazou.
Essa imprensa pérfida — que teve a cara de pau de noticiar a vitória de Trump como se fosse a derrota da democracia em uma final de campeonato — daqui em diante tem duas opções: a primeira é dar de ombros, torcer pela intensificação da censura na internet e simplesmente, enquanto aguarda o maior cerceamento da liberdade de expressão, continuar a mentir, distorcer fatos e construir narrativas, como vem fazendo há muito tempo, o que poderá significar o seu descrédito absoluto, com o consequente desaparecimento. A segunda opção — improvável — é tomar um banho de dignidade, batendo no peito, fazendo o mea culpa e voltando a desempenhar o papel que dela se espera.”
A íntegra do texto “Lições das eleições” está disponível aos assinantes da Revista Oeste.
Gostou? Dê uma olhada no conteúdo abaixo.
Revista Oeste
A Edição 243 da Revista Oeste vai além do texto de Ubiratan Jorge Iorio. A publicação digital conta com reportagens especiais e artigos de Silvio Navarro, J. R. Guzzo, Augusto Nunes, Cristyan Costa, Alexandre Garcia, Edilson Salgueiro, Ana Paula Henkel, Rodrigo Constantino, Guilherme Fiuza, Flávio Gordon, Miriam Sanger, Adalberto Piotto, Carlo Cauti, Dagomir Marquezi, Brendan O’Neill e Daniela Giorno.
Startup de jornalismo on-line, a Revista Oeste está no ar desde março de 2020. Sem aceitar anúncios de órgãos públicos, o projeto é financiado diretamente por seus assinantes. Para fazer parte da comunidade que apoia a publicação digital que defende a liberdade e o liberalismo econômico, basta clicar aqui, escolher o plano e seguir os passos indicados.
Globo CNN e mais