“Não há uma emergência climática”, afirmou recentemente John F. Clauser, físico teórico e experimental estadunidense. O trabalho dele em mecânica quântica trilhou o caminho para a formação de novas tecnologias que usam informações quânticas e lhe rendeu o Prêmio Nobel de Física de 2022.
Conforme o físico, esta narrativa alarmista para propagar uma emergência global inexistente, não passa de uma “perigosa corrupção da Ciência que ameaça a economia mundial e o bem-estar de bilhões de pessoas”. Seu pronunciamento ocorreu no evento Quantum Korea 2023.
Clauser é mais um cientista que se enfileira no grupo dos céticos e questionadores e por proferir a sua opinião, sabendo muito bem do que está a relatar sobre as questões físicas empregadas nestes modelos climáticos, já entrou para o rol dos censurados e pelas operações de cancelamento.
Logo depois que ele declarou que não acredita que haja uma crise climática, o Fundo Monetário Internacional (FMI) da ONU, em 25 de julho, cancelou a sua palestra que seria proferida, justamente por abordar com clareza, a falibilidade de tais modelos climáticos, coisa que estamos falando há quase 20 anos.
IPCC contradiz própria avaliação
Na mesma data do cancelamento da palestra de Clauser, o Professor Roger A. Pielke Jr., cientista político estadunidense, trouxe claramente as situações paradoxais em que o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) se embrenha com seus modelos baseados em diretrizes econômicas e energéticas (e nunca em atmosfera terrestre livre).
Na última, o IPCC acabou contradizendo a sua própria avaliação feita em relatório quando lançou uma mensagem curta na plataforma do Twitter. Segundo Pielke, no último relatório o IPCC afirma que: “(…) há baixa confiança da influência humana sobre as mudanças nas altas vazões dos rios em escala global. Em geral, há baixa confiança em atribuir mudanças na probabilidade ou magnitude de eventos de inundação à influência humana…”, mas na mensagem da plataforma, em 25 de julho, o IPCC fez afirmação completamente oposta, onde declarou que “A mudança climática induzida pelo homem já está afetando muitos climas e extremos climáticos em todas as regiões do mundo com ondas de calor e incêndios, chuvas fortes e inundações”.
Pielke relata na sua literatura que você pode escolher aleatoriamente uma pessoa da década de 1920 e verificaria que ela teria a probabilidade de 0,01% de vir a falecer por causa de um evento meteorológico perigoso ou uma condição extrema do clima regional de algum lugar no mundo. Atualmente, a probabilidade seria de 0,00025%, ou seja, o risco foi reduzido em cerca de 99,75% e, como já vimos em artigos anteriores, a maior probabilidade de morte de pessoas é devido a temperaturas muito baixas, ou seja, é o frio quem mata muito mais.
Assim vemos claramente que o IPCC faz afirmações levianas no seu mais profundo âmago, pois além de não se observar os fenômenos alardeados na escala proposta, ou seja, a global, ainda trata os “climas” e os tais “extremos climáticos” de maneira totalmente equivocada na sua mais básica definição, em especial, o que é o clima, o baixo entendimento da regionalidade e a confusão de eventos meteorológicos com “extremos climáticos”, algo que é dito totalmente fora do arcabouço teórico de sua definição.
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Este é o resultado do que se ganha quando não se faz Ciência, mas propaganda, facilmente observável nas declarações midiáticas e alarmistas do IPCC e caterva de associados como todas as ONGs pseudojornalísticas que infestam a internet de hoje, pois é mais fácil atacar pessoas do que esconder a verdade de ter que explicar a completa falta de evidências das afirmações propostas pela hipótese climática, onde o homem muda o clima da Terra.
Os cenários desenhados pelo IPCC nas duas últimas décadas nunca foram avaliados por sua plausibilidade ou probabilidade. Sabemos que o cenário descrito como RCP8.5 (onde no ano de 2.100 teríamos 8,5 Watts por metro quadrado de saldo de energia no topo da atmosfera) nunca foi uma projeção realista para onde o mundo estava indo, tanto em forma de emissões de gases do falacioso “efeito estufa” para se gerar o tal forçamento positivo, ou sequer do próprio forçamento, porque os cenários que existem hoje geralmente não podem produzir este tipo de forçamento neste exato momento. Por isto que alguns cientistas dizem que se adicionarem algumas coisas a mais ou incertezas, teriam algo mais plausível.
Contudo, a parte nuclear de tais modelos, o “efeito estufa” causado por CO2 ou equivalentes continua sendo empregado, mesmo sendo uma impossibilidade física.
Falsa emergência climática
A falsa emergência climática é baseada no que os diversos climas regionais espalhados pelo planeta sempre fizeram, ou seja, variar. Usam a nossa realidade do cotidiano como anomalia. Qualquer coisa que ocorra nos diversos quadros meteorológicos pelo planeta ou variações climáticas de período um pouco maior são tratadas como dissabores, sendo sacralizados como reações divinas da Terra. Nada mais tosco de se observar dos novos pajés do século XXI, disfarçados de cientistas.
No meio desta turbulência global, na Itália, Ângelo Bonelli, um parlamentar da Europa Verde, grupo de esquerda travestido de salvador do planeta, quer propor um projeto de lei que tornaria crime questionar a pseudociência climática com afirmações reais e verdadeiramente científicas que evidenciam a sua fraude. Bonelli, bem como muitos outros políticos que se espalham mundo afora, cuja mentalidade não ultrapassa a quarta série do primário, sequer sabem qual é a concentração de CO2 na atmosfera e acham que há uma necessidade urgente de removê-lo no mundo. Não sabem, ou fingem não saber que tal ação é extremamente prejudicial ao mundo natural, pois carbono é vida.
Tais políticos com viés socialista/comunista querem forçar a tal “transição ecológica” que representa justamente a ruína de toda a sociedade moderna, plano que essas ideologias vagabundas e irracionais sempre quiseram pôr em prática. Nada mais conveniente impor uma agenda climática ilógica e incongruente que causará o caos na humanidade, silenciando pelo cancelamento, todas as vozes dissidentes. É proibido questionar o clima, vacinas, urnas e a lista vai só aumentando, uma vez que a porta se abriu.
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Devemos nos questionar se tais pessoas dão valor ao prato de comida que se alimentam todos os dias, à cama arrumada, às suas casas, à eletricidade que esquenta e ilumina suas casas, quando planejam mazelas de todas as ordens para o mundo. Será que eles valem ter o direito a estas benesses?
Com tudo o que relatamos, chegamos à questão fundamental: para que existia a tal Ciência mesmo? Não era para garantir uma Ágora de debates permanentes? Simplesmente agora decidimos os questionamentos científicos por definições jurídicas, como a do “princípio da precaução”, ou vamos direto para a apelação dos legisladores e juízes que vão simplesmente calar a voz dos questionadores do maior embuste de todos os tempos? De novo ressaltamos que, além de não fazerem Ciência e praticarem propaganda, também fazem política que desenha um cenário tenebroso de ditadura global sobre toda a humanidade e sua sobrevivência, limitando e destruindo os seus meios de produção. Incrível como as pessoas ainda estão desatentas para esse enorme perigo. Ele não é climático e nunca foi. Ele é político e ideológico.
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maravilha… mas por favor…. quem escreve “estadunidense” já morreu por dentro…..
Senhor(a) a revista Oeste deveria dar mais espaço aos cientistas de verdade que contestam essas narrativas alarmistas que aterrorizam milhões e milhões de incautos, com falsas informações de que a Amazônia é o pulmão do mundo, que o homem é o causador das mudanças climáticas, que o CO2 é o grande mal do Universo, e por aí vai.
Parabéns ao professor Ricardo Felício, pela sua competência e coragem.
Concordo! Que aqui seja lugar de pessoas que tenham a ciência como parâmetro e não narrativas sem argumentos.
Parabéns,Professor Ricardo. Seus artigos sempre muito lúcidos e elucidativos👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻