Artigo da colunista Shira Ovide, do New York Times, mostra que os serviços de streaming como Spotify, Apple Music, Tidal e Amazon Music ajudaram os músicos a ganhar dinheiro regularmente. Como comparação é bom lembrar que no final dos anos 1990 a indústria da música estava em polvorosa por causa da onda de baixar música gratuitamente (e fora da lei) em formato MP3. A internet salvou a indústria da música? A resposta não é simples.
Agora, segundo Shira Ovide, a situação está bem melhor para os artistas. Mais de 500 milhões de pessoas ao redor do mundo estão pagando pela música digital nos serviços de streaming e os músicos recebem um pagamento mensal regular. E não só os serviços de streaming estão gerando dinheiro para os artistas. Eles recebem cada vez que a gente assiste um vídeo deles no YouTube ou posta no TikTok usando uma de suas músicas. Só que o esquema de distribuição desse dinheiro é muito desigual e 99% dos artistas ganham “migalhas” perto dos grandes nomes.
Outra mudança ocorre pela pulverização do mercado, e pela queda da qualidade musical. Os maiores sucessos de hoje não atingem nem uma fração do que vendia um grande hit do passado. Músicos estão procurando saídas para se tornarem mais conhecidos numa realidade que mudou muito desde o tempo das paradas de sucessos nas rádios FMs.
O dinheiro envolvido por enquanto está menor do que foi na era do CD. Em 1999, a receita da indústria da música nos EUA era (descontada a inflação) de US$ 24 bilhões. Hoje caiu para US$ 15 bilhões. Os números globais seguem uma proporção semelhante. O perfil do mercado de música em 2020 segundo a organização IFPI está dominada pelos serviços de streaming (46%), seguida pela venda de mídia física, com 19,5%. O mercado global cresceu 7,4% só em 2020. E o maior crescimento aconteceu na América Latina: 15,9%.
1/2 bilhão pagar… Que erro crasso, hein?!
Quem foi o estagiário que escreveu o título da matéria?
Tá difícil né? As reportagens ficam só na superfície e não focam nos fatos. Adoram narrativas saídas sabe-se lá de onde…