Filme
Red – Crescer é uma Fera (Disney +)
É redundância dizer que a Pixar Disney lançou mais uma ótima animação. Agora é o caso de Turning Red, título que ganhou a terrível tradução “Red – Crescer é uma Fera“. O longa estreou direto no streaming da Disney+, numa tendência de mercado que parece consolidada mesmo nesses estágios finais da pandemia de covid.
A menina Meilin Lee, aos 13 anos enfrenta as dores do amadurecimento, e a cada vez que suas emoções afloram, ela se torna magicamente uma grande panda vermelha. Os produtores são os mesmos do quase clássico Divertidamente, de 2015.
Red é passado em Toronto, no Canadá. Foi dirigido pela sino-canadense Domee Shi, que escreveu o roteiro em parceria com Julia Cho. Em seu primeiro longa, Domee mostra muito estilo, com cenas elétricas, personagens extremamente expressivos e um senso de humor infalível. É uma animação feminina, mas não feminista. A trama gira em torno da complicada relação entre garotas entrando na adolescência e suas mães controladoras. O crítico Joe Morgenstern, do Wall Street Journal, resume: “O clímax como um todo é alegremente caótico, ou mesmo exagerado, mas quem se importa com perfeição quando um filme é tão bom como esse?”
Diabo é isso, Oeste, perdeu a razão?
Pior do que isso. Osete elogiando a mais recente tentativa da Disney fazer média com o Partido Comunista Chines, de olho num mercado potencial de 1,4 bilhao de espectadores. Lamentável.
Achei fraco demais, a ideia de jogar de jogar filhos contra pais é clara, mãe controladora ou mãe protetora para que não uma filha mãe solteira? Demonizar o papel dos pais é o que o filme passa. A Disney contra os valores até minha filha sabe. Triste ver a Oeste elogiando a Disney hoje em dia.
Eu discordo.
Achei o filme muito ruim. Uma grande decepção de um estúdio como o da Pixar.