Em artigo publicado na Edição 112 da Revista Oeste, Dagomir Marquezi escreve sobre a importância da digitalização de acervos para que os tesouros históricos sejam preservados. Marquezi cita o exemplo da Cinemateca Brasileira, na zona oeste de São Paulo, que foi atingida por um incêndio e perdeu 1 milhão de documentos, entre roteiros, arquivos e equipamentos antigos.
Os documentos seriam usados para montar um museu, a fim de contar a história do cinema brasileiro. “A Cinemateca Brasileira é obviamente uma instituição importante para nossa cultura. Por isso mesmo, deveria ter outra prioridade que não fosse apenas a visitação”, escreveu o colunista. “Teria de aproveitar todos seus recursos disponíveis para digitalizar com urgência todo seu acervo, o mais rapidamente possível.”
Mesmo demorando 16 meses, por culpa do funcionalismo público, a digitalização salvou a Cinemateca Brasileira. Por outro lado, no mundo inteiro, muitos museus e galerias de arte já se adaptaram à digitalização, tornando a arte e a história acessíveis a qualquer pessoa, mesmo que esteja do outro lado do planeta.
Leia um trecho
“A soma de quase tudo o que foi preservado em milênios de história humana está ao alcance de qualquer ser humano com um computador ou celular conectados à internet. O Louvre está lá, à disposição, para quem está em Paris. Mas aqui estamos eu e você dentro, metaforicamente, da pirâmide de vidro, na intimidade de um dos acervos mais fantásticos do mundo.
Um livro de mil anos trancado num armário da Biblioteca do Vaticano continua não valendo muita coisa para gente como nós. Digitalizado, ele se liberta e passa a ser de todos. Aqui vai um pequeno guia de acervos digitais do Brasil e do mundo. O menu é variado e representa apenas uma fração do que está disponível para quem quer se aprofundar em qualquer assunto.”
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Revista Oeste
A Edição 112 da Revista Oeste vai além do texto de Dagomir Marquezi. A publicação digital conta com reportagens especiais e artigos de J.R Guzzo, Guilherme Fiuza, Rodrigo Constantino, Ana Paula Henkel, Salim Mattar, Silvio Navarro, Cristyan Costa, Frases Myers, Marcelo Mirisola, Bruno Meyer, Edilson Salgueiro, Donald J. Boudreaux e Afonso Marangoni.
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Sem falar do museu nacional no RJ que se acabou em um incêndio suspeito enquanto estava sob direção do PSOL partido que quer acabar com a memória”burguesa” deste país!
Há muitos anos atrás, acessei a biblioteca do Vaticano e encontrei o registro do escriba à época romana, onde ele registrou a contabilidade dos produtos exportados( grãos), ou, importados, agora não me recordo, mas, o que chamou a atenção, foi a organização daquela contabilidade da idade da pedra.