Com um ano e meio desde o lançamento, a Amazon decidiu descontinuar o Amp, serviço de streaming de música ao vivo. De acordo com informações do portal Daily Mail, a desativação da ferramenta está marcada para 31 de outubro.
O vice-presidente da Amazon Music, Steve Bloom, deu a notícia do encerramento através de um memorando. O motivo é o fato de que o serviço não atraiu um público desejável e o número de usuários entrou em queda.
Leia também: “Spotify lança catálogo com mais de 150 mil audiolivros gratuitos”
Outro fator determinante foi a série de dificuldades que se levantaram após o corte de 150 postos de trabalho – cerca de metade da equipe – na divisão do Amp.
Mesmo assim, segundo a agência Bloomberg, o executivo da Amazon declarou que a decisão era difícil e exigiu meses de consideração e determinação dos próximos investimentos.
Início e proposta do Amazon Amp
O Amp começou suas atividades em março de 2022 com a ideia de criar uma nova versão do rádio, a exemplo de concorrentes como o Clubhouse. Ambos permitiam transmitir chamadas de voz em salas ao vivo.
Entretanto, a Amazon concentrava-se em diferenciar sua ferramenta no aspecto de streaming de música e não tanto nos recursos de bate-papo. Assim, os usuários poderiam tocar dezenas de milhares de hits dos estúdios Universal, Sony e Warner Music em seus programas.
No ato do lançamento, a empresa de tecnologia firmou contratos com nomes de destaque no universo da música. Um exemplo é a cantora Nicki Minaj, que trouxe a Queen Radio. Anteriormente, o canal já havia conquistado a liderança de audiência na Apple Music.
Com a notícia do encerramento do Amp, os ouvintes da estação manifestaram descontentamento com a necessidade de o canal migrar para outra plataforma. Comentários como “Onde diabos a Nicki vai fazer a rádio Queen?” têm sido comuns entre os fãs.