Próximo do feriado judaico do Pessach, as ruas e universidades de Nova York, nos Estados Unidos, foram palco de protestos antissemitas. Os manifestantes anti-Israel tomaram a Universidade de Nova York (NYU) na tarde da segunda-feira 22, data em que começaram as celebrações do Pessach.
Mais de cem pessoas foram presas depois de arremessar garrafas de água contra os policiais, de acordo com as autoridades.
O fim de semana também foi marcado por atos anti-Israel em Nova York, dessa vez, na Universidade Columbia. Na última quarta-feira, 17, o campus da instituição recebeu um evento chamado “Acampamento de Solidariedade a Gaza”, que coincidiu com um protesto externo até o dia seguinte.
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Na noite de segunda-feira, de acordo com o jornal norte-americano New York Post, os manifestantes anti-Israel marcharam com sinalizadores em direção à sede do Departamento de Polícia de Nova York (NYPD).
O protesto se espalhou depois que o número de estudantes presos na Universidade de Nova York supostamente passou de 130.
No ato, pessoas seguravam sinalizadores luminosos sobre suas cabeças enquanto marchavam em direção ao One Police Plaza. Outros agitavam bandeiras, tocavam tambores e gritavam “Gaza”.
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De acordo com vídeos publicados nas redes sociais, alguns manifestantes gritavam em apoio às Brigadas Al-Qassam, braço militar do grupo terrorista Hamas, e clamavam pela libertação de prisioneiros palestinos.
Atos de antissemitismo em universidades
Com a celebração do Pessach, a administração da Universidade Columbia permitiu que os alunos assistissem às aulas e fizessem os exames de forma virtual nesse período.
A decisão veio em resposta aos crescentes confrontos no campus, exacerbados desde o ataque terrorista do Hamas contra Israel, em 7 de outubro de 2023.
Os atos de antissemitismo resultaram em quase 230 pessoas presas durante protestos anti-Israel nas universidades de Columbia e de Nova York. Contudo, a maioria delas ficou livre e recebeu penas leves.
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Poucos dias antes, 108 indivíduos foram presos no Acampamento de Solidariedade com Gaza, em Columbia, e também receberam intimações por invasão. Filha da deputada do Partido Democrata norte-americano Ilhan Omar, Isra Hirsi estava no grupo.
Os ativistas mais engajados nos protestos anti-Israel em ambos os campus não se intimidaram com a intervenção policial. Um manifestante chegou a se gabar pela participação na manifestação antissemita.
Outro carregava um saco de doces e afirmou que exigiria reembolso se a Universidade de Nova York seguisse o exemplo da Universidade Columbia e adotasse aulas híbridas, em razão do Pessach.
Insegurança entre os judeus
Os atos de antissemitismo deixaram os estudantes judeus cada vez mais inseguros. Alunos judeus na universidade Ivy League relataram um aumento nas sensações de inquietação diante de supostas provocações e ameaças de violência física.
Na segunda-feira, o senador Tom Cotton, do Partido Republicano do Arkansas, denunciou os acampamentos como “pogroms incipientes” e pediu ao presidente dos EUA, Joe Biden, que enviasse a Guarda Nacional para dispersar os grupos.
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Pogrom é um termo que, historicamente, refere-se aos violentos ataques físicos da população em geral contra os judeus.
Casos semelhantes de hostilidade aos judeus também ocorreram na Universidad Yale, em New Haven, onde um aluno foi ferido nos olhos. As manifestações atraíram a atenção nacional dos EUA. Biden condenou os protestos, assim como o fez líderes locais e o presidente de Israel, Isaac Hezorg.
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Um bom jato de água fria faria bem a estes moleques.
TODOS DEVERIAM SER PRESOS POR RACISMO E FICAREM PRESOS POR LONO TEMPO. UM ABSURDO SEREM LIBERADOS TÃO FACILMENTE.