Frank Williams, um dos maiores nomes da Fórmula 1, morreu neste domingo, 28, aos 79 anos. O anúncio foi feito pela equipe que leva seu nome, a Williams Race.
“É com grande tristeza que, em nome da família Williams, a equipe confirma a morte de Frank Williams, fundador e ex-chefe de equipe da Williams Racing”, publicou a escuderia nas redes sociais.
O perfil oficial da Fórmula 1 no Twitter também manifestou pesar pela morte do dirigente.
“Sua vida foi movida pela paixão pelo automobilismo. Seu legado é incomensurável e fará parte da F1 para sempre”, diz a nota. “Conhecê-lo foi uma inspiração e um privilégio. Ele deixará muita saudade.”
Stefano Domenicalli, presidente e CEO da F1, classificou Williams como “um verdadeiro gigante do esporte que superou os desafios mais difíceis da vida”. “Suas incríveis conquistas e personalidade ficarão gravadas em nosso esporte para sempre”, afirmou.
It is with great sadness that on behalf of the Williams family, the team can confirm the death of Sir Frank Williams CBE, Founder and Former Team Principal of Williams Racing, at the age of 79.
— Williams Racing (@WilliamsRacing) November 28, 2021
We are filled with the most immense and deep sadness at the passing of Sir Frank Williams
His was a life driven by passion for motorsport; his legacy is immeasurable, and will be forever part of F1
To know him was an inspiration and privilege
He will be deeply, deeply missed pic.twitter.com/48JhruQpLK
— Formula 1 (@F1) November 28, 2021
Trajetória
Considerado uma lenda da principal categoria do automobilismo mundial, o britânico foi piloto e mecânico antes de fundar a Frank Williams Racing Cars, em 1966. A entrada na F1 se deu em 1969.
Nas décadas de 1980 e 1990, a Williams se firmou como uma das principais equipes, conquistando nove títulos do Mundial de Construtores (1980, 1981, 1986, 1987, 1992, 1993, 1994, 1996 e 1997).
Brasileiros na equipe
Pela Williams, sete pilotos foram campões mundiais: Alan Jones (1980), Keke Rosberg (1982), Nelson Piquet (1987), Nigel Mansell (1992), Alain Prost (1993), Damon Hill (1996) e Jacques Villeneuve (1997).
Além de Piquet, outro ícone do automobilismo brasileiro correu pela escuderia: Ayrton Senna, em 1994. Foi o ano da morte do piloto, no Grande Prêmio de Ímola.
O Brasil também foi representado na Williams por Antonio Pizzonia (2004 a 2005), Rubens Barrichello (2010 e 2011), Bruno Senna (2012) e Felipe Massa (2014 a 2017).
A despedida
Desde 1986, Williams se locomovia por uma cadeira de rodas por causa de um grave acidente de carro sofrido na França.
O dirigente permaneceu como chefe da escuderia até 2012, quando foi substituído pela filha Claire. Em setembro do ano passado, a família deixou de ter envolvimento oficial com a equipe, vendida para o grupo de investimentos Dorilton Capital.
Grande perda; RIP.