Uma imagem está correndo a Argentina. Moradores da cidade de Fraga, na Província de San Luis, a cerca de 800 quilômetros de Buenos Aires, saquearam um caminhão que transportava 23 toneladas de carne.
O episódio aconteceu depois que o veículo tombou numa estrada que cruzava a cidade do interior do Argentina, na quinta-feira 27. Nas imagens, é possível ver que há policiais no local, mas em número inferior ao de moradores, que aproveitaram para pegar o alimento. Os agentes de segurança apenas observaram a situação, sem conseguir conter a multidão.
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Vídeos que circulam nas redes sociais mostram o momento em que as pessoas invadiram a pista e retiraram a carga de dentro do veículo já tombado. É possível ver que muitos arrastaram grandes pedaços de carne pelo asfalto.
O caso foi parar na capa da versão impressa do jornal argentino Clarín, na sexta-feira 28.
Fome na Argentina
A mídia da Argentina aproveitou o caso para lembrar de uma declaração recente do governo do país. Em 25 de julho, a porta-voz Gabriela Cerruti disse a jornalistas que “não há fome” no país.
“Uma coisa é alguém que não tem o que comer” e outra é “alguém que não consegue chegar ao final do mês”, disse a representante peronista, segundo publicou o jornal La Nación.
Na sexta-feira, o jornal publicou uma reportagem mostrando a iniciativa de uma ONG que distribui alimentos todos os dias na Praça de Maio, a poucos metros da Casa Rosada, sede do Executivo argentino, em Buenos Aires.
A capa do periódico estampou a seguinte manchete: “As filas da fome que o governo nega”. A foto mostra dezenas de pessoas numa fila em busca de comida.
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Aqui no Brasil, isto é coun. Enquanto a PRF não chega, os caminhões acidentados são saqueados.
Quando não são roubados antes de seguir viagem…
Não sei se essas imagens refletem casos de fome na Argentina, O que vemos aí é apenas um bando de delinquentes que estão aproveitando de um acidente rodoviário para saquear. Isso acontece até nas melhores famílias, aconteceria, por exemplo, se fosse na Alemanha ou qualquer país europeu que se gabam de serem civilizados. O desespero para saquear é tão grande que os vagabundos chegam a arrastar as carcaças pelo chão, como animais.