O governo argentino retirou sua delegação da 29ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança Climática (COP 29), realizada em Baku, informou uma fonte oficial à AFP, nesta quinta-feira, 14.
A Argentina, que durante décadas atuou como uma das principais vozes latino-americanas em fóruns internacionais de clima, como as conferências COP da ONU, agora adota uma postura diferente.
Argentina tinha como foco principal a participação em treinamentos técnicos
A delegação argentina, composta por um pequeno grupo, tinha como principal foco a participação em treinamentos técnicos, segundo fontes em Baku. Os delegados deixaram o local da COP29 no Estádio Olímpico de Baku e não estavam mais presentes nesta quinta-feira, conforme a AFP.
“Essa é uma questão bilateral entre a Argentina e a ONU e não vamos comentar sobre ela”, afirmou Yalchyn Rafiev, negociador-chefe do Azerbaijão na COP29.
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A ministra do Meio Ambiente do Chile, Maisa Rojas, comentou sobre a decisão da Argentina se retirar da COP29.
“Quer se diga sim ou não, a mudança climática é real, está acontecendo”, afirmou Rojas. “Todos os países estão sofrendo seus impactos e, portanto, é do interesse de todos os países construir estruturas resilientes.”
Os países signatários da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC) precisam enviar relatórios periódicos ao secretariado da organização.
A Argentina, como parte da UNFCCC e do Acordo de Paris, deve concluir até o final deste ano um relatório bienal de transparência. Até fevereiro de 2025, a nação também precisa atualizar sua Contribuição Nacionalmente Determinada (NDC) para combater a mudança climática.
A 29ª conferência tem como objetivo firmar um novo acordo entre cerca de 200 países. A intenção é aumentar os fluxos de financiamento climático entre nações desenvolvidas e em desenvolvimento. Atualmente, o montante de ajuda é de cerca de 100 bilhões de dólares. No entanto, países mais pobres e emergentes esperam multiplicar esse valor por dez, mesmo com as negociações em Baku consideradas desafiadoras.
COP, ONGs, Fórum de Davos, OMS, etc são centros de militantes esquerdistas que buscam recursos para manter suas vidas nababescas à custa do trabalhador assalariado.
Nunca estiveram preocupados com o clima, até porque mudanças climáticas são eventos que acontecem a milênios no planeta.
É. Parece que os conservadores não acreditam mais no engodo das “mudanças climáticas”.