Enviado especial de Oeste a Buenos Aires | O ministro da Economia da Argentina, Sergio Massa, venceu o primeiro turno das eleições presidenciais deste domingo, 22. Ele recebeu 36,6% dos votos.
A vitória da coalizão populista argentina de esquerda, Unidos por la Patria, surpreendeu os analistas. Isso porque o ministro da Economia tinha ficado em terceiro lugar nas eleições prévias ocorridas em agosto.
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Além disso, muitos cientistas políticos consideravam a desastrosa condição econômica da Argentina, com uma inflação em três dígitos, recessão econômica e peso desvalorizado, como fatores que teriam penalizado o voto em Massa.
Massa venceu também o candidato liberal Javier Milei, do partido La Libertad Avanza, que obteve 29,9% dos votos. Os dois políticos irão disputar o segundo turno, que está programado para 19 de novembro.
Em terceiro lugar ficou a candidata do bloco de oposição de centro-direita, Patrícia Bullrich, da coalizão Juntos por el Cambio. Ela recebeu 23,9% dos votos.
A saída de Juntos por el Cambio, que era visto como o meio-termo ideológico entre Milei e os peronistas e era o favorito da maioria dos investidores e líderes empresariais, prepara o terreno para uma polarização na campanha de segundo turno.
Massa pede voto dos radicais para continuar governando a Argentina
Em seu discurso depois da consolidação do resultado do primeiro turno, Massa pediu o voto dos “radicais”, especialmente dos partidos de extrema esquerda de Myriam Bregman e do ex-governador de Córdoba Juan Schiaretti.
“Quero falar com aqueles milhares de radicais que partilham conosco valores democráticos”, declarou Massa, em seu bunker eleitoral, em Buenos Aires.
O ministro da Economia prometeu formar um governo de unidade nacional com diferentes partidos políticos. Ele afirmou que a divisão entre peronistas e não peronistas que dominou a política argentina nos últimos 40 anos terminaria com a sua administração.
Milei comemora chegada ao segundo turno
Por sua vez, o deputado liberal Milei comemorou a obtenção do segundo turno. E apelou a “todos os que querem uma mudança” na Argentina para se juntarem e derrotarem o peronismo.
“Além de todas as nossas diferenças, temos que entender que temos um inimigo criminoso contra nós”, declarou Milei.
Nenhum partido terá maioria no Congresso argentino. Com metade das 257 cadeiras da Câmara baixa em disputa, os peronistas terão 103 deputados. Juntos por el Cambio contará 93 deputados. O La Libertad Avanza, de Milei, terá 39.
No Senado, onde um terço das 72 cadeiras foi renovado, os peronistas terão 31 representantes. Juntos por el Cambio terá 24 representantes. O La Libertad Avanza terá apenas seis senadores.
Os peronistas venceram as disputadas eleições para governador da Província de Buenos Aires, onde vive cerca de 37% dos argentinos. O atual governador Axel Kicillof, peronista aliado da ex-presidente argentina Cristina Kirchner, prevaleceu com 44,9% dos votos.
Milei com ajuda de Luiz Inácio garantirão a Eleição de Massa… a história se repete… qual argentino que não é funcionário público (ou parente de funcionário público) e não quer continuar recebendo benesses do suor de brasileiros? Como costumam dizer no mundo da criminalidade: Perdeu mané!
O jornal “O Esquerdão’ publicou : “O êxito de Massa nesse primeiro turno se explica, em parte, pela força política do peronismo e, em outra parte, pelo receio dos argentinos de perder os benefícios sociais. ” Eu chego à conclusão de que o socialismo gera um bando de gente parasita que quer viver às custas do Estado, não importa que isso vá afundar de vez o país e o levar à tragédia definitiva.
Mas é isto mesmo… com um sujeito criticando gravemente funcionários públicos e falando que o Brasil não mais sustentará argentinos… Milei irá eleger Massa.
Pelo histórico fétido da manipulação dos votos em ” eleições ” aqui nas Américas do Sul e Central, há coisas que não têm o menor nexo, pra ficarmos num termo civilizado. Os argentinos sempre foram politizados, com IDH 0,842 em 2022 mesmo diante do fracasso dos governos esquerdistas, com inflação em 2022 em 115,6% que pulou para 138,3 em 2023, a taxa básica de juros em estratosféricos 133%, cujo candidato do governo é exatamente o Ministro das Finanças, arquiteto da desgraceira econômica imposta ao país. Destarte as narrativas fabricadas pela velha mídia daqui e de lá, não é minimamente razoável que o Hermanos padeçam coletivamente da Síndrome de Estocolmo. O sistema eleitora passível de manipulações aqui e lá elege quem bem eles querem eleger, pouco se importando com o povo, o pagador de impostos dos dois lados da fronteira. Aqui na CPMI do 8 de Janeiro, o hacker Walter Delgatti disse sem meias palavras que uma maneira de dar certa credibilidade aos sistema eleitoral seria a emissão do comprovante do voto, e que SIM, o TSE pode manipular internamente o destino dos votos. Ora, não parece de todo descabido imaginar que um povo de um país rico, politizado e culturalmente importante se acomodar e não enxergar o óbvio. A velha, pútrida e carcomida mídia brasileira está polvorosa com a possibilidade da eleição do Milei, assim como tocou o terror para eleger o Lula, no Consórcio deletério com o STF e TSE. Cabe lembrar que o Ministro Gilmar Mendes do STF/TSE disse sem meias palavras que o Lula só foi candidato e eleito graças à atuação das duas Casas de Tolerâncias. É o mesmo Gilmar Mendes que em palestra na FIESP em 19/08/2015 disse que ” o PT tem dinheiro obtido com a corrupção na Petrobras para disputar eleições até 2038 “. As altas Casas do Legislativo e Judiciário, aqui e na Argentina são em última análise responsáveis pela desgraceira moral, econômica, social, humanitária nos dois lados da fronteira, agravando sobremodo a insegurança jurídica num abraço de afogados.
Será que a Argentina não se deu conta ainda que o peronismo acabou ?
O que sobra são os funcionários péblicos e os intelectualmente incapazes, ou seja 36% da população.
Cegueira ainda contamina a Argentina.
Não desejamos nada ruim para ninguém, mas o povo argentino, infelizmente, tem que sofrer até às últimas, para ver se consegue acordar.
Muito, mas muito lamentável…..
Não adianta. Os argentinos seguem sendo desastrosos em suas escolhas políticas. Pareciera que gostam de viver na miséria, sem fazer esforço para trabalhar e levantar o país e deixar de viver das esmolas de um governo corrupto e incompetente. Não sei se Milei seria a opção mais dar uma chance seria o mais acertado. Escolher o Massa seria ter outro bobo como Fernandez manipulado pela bruxa Cristina Kirchner. Eles merecem sua desgraça.
Ate a Cristina admitiu que o governo foi ruim e tentou tirar o corpo fora.. argentino ganhará o trofeu dos mais cegos fanaticos pelo peronismo fascista.
Meu Deus a Argentina econômicamente falida e o ministro da economia ainda na disputa . Com certeza a mídia está por traz desse resultado , demonizando o candidato todos os dias . Por pior que seja o candidato opositor o lógico diante do caos econômico que estão vivendo seria trocar .
Todo povo tem o governo que merece.
Os argentinos apanham e 36% ainda votam na esquerda. Errar é humano, persistir no erro é burrice. E viva a América Latina. Façam um L grupal.