O ano de 2025 começou com temperaturas baixas para o Hemisfério Norte, mostrando um inverno com bastante rigor, pelo menos em janeiro. Os EUA tiveram praticamente todo o seu território continental tomado por massas de ar extremamente frias que fizeram as temperaturas caírem significativamente. Na Europa, centros de alta pressão atmosférica frios permaneceram por alguns dias, com quedas drásticas de temperaturas. A ausência de ventos, típica nesses sistemas, reduziu a geração de energia eólica, o que causou transtornos e elevação de preços.
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A Era dos Satélites apresenta dados um pouco mais robustos a partir de 1980, conforme o tipo de operação e finalidade. Mesmo assim, a evolução dos sensores interferiu significativamente na coleta de dados. Embora as agências espaciais usem esquemas para criar as devidas “proporcionalidades” entre dados obtidos por metodologias distintas, torna-se impossível garantir que as aferições sejam 100% comparáveis entre épocas históricas dos sensores. Ademais, o tempo de medição ainda é muito curto. Tirar conclusões sobre fenômenos naturais cujas proporções são imensas em um intervalo de tempo pequeno, com grande variação entre os instrumentos, é algo bastante questionável, embora todo o processo de medição seja interessante.
Os fenômenos ocorrem em ciclos e, conforme nossos registros aumentam, temos mais quantidade e resolução em dados para entender como provavelmente operam e como se distribuem pelo tempo e espaço. Não é de se surpreender que muitas pessoas não se lembrem de terem presenciado um frio tão generalizado por todo o país como o verificado neste inverno nos EUA. Sua ocorrência é notável e não seria possível em um ambiente de plena expansão do “aquecimento”.
Em teoria, deveriam ser sempre mais amenos, mas a década de 2001-2010 e alguns anos da década seguinte apresentaram eventos análogos, os quais não poderiam existir mais, segundo a hipótese alarmista desqualificada. A conversa de que aumentarão os “eventos extremos” não tem nenhum embasamento científico e só serve para mascarar as falhas da hipótese anterior, como uma válvula de escape emergencial quando o embuste é confrontado.
Segundo os dados da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (National Oceanic and Atmospheric Administration, NOAA) apresentados pelo Centro Nacional de Dados de Neve e Gelo (National Snow and Ice Data Center, NSICD, Bounder, Colorado), observamos que a metade final desse último mês de janeiro, o Ártico apresentou mais gelo marinho do que janeiro de 2006, ano em que o ex-vice-presidente dos EUA, Al Gore, lançou seu filme de ficção científica Uma Verdade Inconveniente.

Na comparação entre janeiro de 2006 e janeiro de 2025, vemos combinações regionais diferenciadas de degelo/congelamento, indicando claramente que outros mecanismos influenciam as áreas que passam por esses processos — o que mostra a significativa importância de se compreender as conexões, teleconexões e respostas regionais, como mostram os mapas abaixo.

A ciência deveria se empenhar em entender melhor esses mecanismos e não alardear resultados parciais que não levam a nenhum avanço do conhecimento, tornando-se meras estatísticas. Fechado o mês com baixíssimas temperaturas, vemos a entrada de fevereiro apresentar um rápido declínio da superfície congelada nos primeiros dias, quando logo a seguir, o gelo voltou a crescer, permanecendo com cerca de 14 milhões de quilômetros quadrados até o fim do mês, o que sugere uma recuperação menor que o mesmo período de 2006.

A história é sempre a mesma toda vez que algo aparenta sair da “normalidade”, mas só para apoiar o discurso. Ao mesmo tempo em que a América do Norte passou por um período de muito frio, nesse janeiro de 2025, observamos que a área do mar congelado do Ártico nesse mesmo período estava ainda menor que o alardeado degelo de janeiro do ano de 2023, propagado pela mídia como um verdadeiro desastre, pois este último estava abaixo do registro recorde mínimo de 2012 — aquele ano o qual não teríamos mais Ártico, segundo as previsões catastróficas da época.
Será que se esqueceram do alarde porque não convém agora ou foi porque a natureza lhes deu uma lição? Afinal o mesmo ano de 2023 apresentou um degelo maior que a marca recorde durante os meses de inverno, especialmente no início de março, mês no qual a recuperação do mar congelado normalmente se apresenta a maior possível. Porém, em meados de junho, entrada do verão do Hemisfério Norte, o degelo ficou inferior à marca recorde, aproximando-se mais do intervalo interdecílico (uma medida robusta de dispersão, menos sensível a valores extremos do que o intervalo total). Isso mostrou que a máxima das finanças “rendimentos do passado não garantem os rendimentos do futuro” também serve para muitas áreas da natureza.

Os dados utilizados para a geração de gráficos e mapas são obtidos de plataformas espaciais que navegam em órbita polar, mas não passam sobre o polo. O F17 do Programa de Satélite Meteorológico de Defesa (Defense Meteorological Satellite Program, DMSP) é um sensor de micro-ondas passivo, enquanto o F18 é constituído por um imageador/sondador de micro-ondas com sensor especial (SSMIS). Os conjuntos de dados teoricamente registram um ponto como gelo se 15% ou mais de sua cobertura estiver apresentando mar congelado. Vale ressaltar que quando o mar está revolto, com a presença de ciclones extratropicais, as medições ficam bastante prejudicadas no computo diário.
A série de dados sobre a superfície de gelo começou com o controverso satélite Nimbus 7, o mesmo que “registrou” a anomalia de ozônio na Antártida como um “buraco”, no início dos anos de 1980, dada a baixa resolução de imagem da época, quando o fenômeno foi analisado. Sabe-se desde o Ano Geofísico Internacional, de 1957-1959, que as anomalias na ozonosfera sobre a Antártica sempre existiram, sendo diferentes das já conhecidas do Ártico desde o final do século 19.
De qualquer modo, vamos acompanhar o desenlace de 2025 — até agora com redução significativa de mar congelado do Ártico, segundo o NSICD e sem o devido alarde dos criadores de pânico. O ponto crucial será durante o meio do ano, quando o Hemisfério Norte estará no verão. Ao que parece, se ele seguir os anos anteriores — quando, no período de inverno, não se observou uma recuperação intensa, mas o contrário ocorreu no verão, com uma redução menor de sua área — teremos então um padrão análogo com 2023, 2006 e outros anos parecidos.
Ótimo artigo! Estar atento aos fatos e não às tentativas de priorizar suas ideologias faz toda a diferença. Só através de fatos concretos, estatísticas e estudos poderemos tirar conclusões sobre qualquer assunto.
Desde que os estudos não contrariem o que vc quer né……pq senão é instituição aparelhada comunista 🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣
https://climainfo.org.br/2025/03/06/cobertura-de-gelo-no-artico-atinge-a-menor-marca-para-fevereiro/
👆👆esse deve ser aparelhado …..🤣🤣🤣🤣🤣🤣
Pois é a décadas o gelo diminui…perde 26% ….vem 1 ano ganha 2% vem um e cria teorias que é mentira 🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣 mas tá 24 abaixo ainda 🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣
Uma família está dirigindo atrás de um caminhão de lixo quando um vibrador voa para fora e bate no para-brisa. Envergonhada e tentando poupar a inocência de seu filho pequeno, a mãe se vira e diz: “Não se preocupe, querido. Aquilo foi apenas um inseto.” “Uau”, responde o menino. “Estou surpreso que ele tenha conseguido voar com um pênis daquele tamanho!”)
O álcool
Um cientista foi convidado a fazer uma palestra no AAA (Asssociação dos Alcóolicos Anônimos) para demonstrar os malefícios do álcool no organismo humano.
Lá pelas tantas, no momento culminante da palestra, o Cientista pede dois copos – um cheio de água e outro cheio de álcool – e os coloca a sua frente , sobre a mesa. Toma de um vermezinho vivo e o joga no copo cheio com agua. O vermezinho nada, nada e escapole pela borda do copo. Volta a apanhar o vermezinho e volta a joga-lo no copo, desta vez no copo com álcool. O vermezinho se contorce todo, não consegue nadar e morre.
O cientista, satisfeito com o exito da demonstração, brada aos seus ouvintes: – Então, meus amigos, a que conclusão podemos chegar ? Lá do fundo do auditório levanta-se um voz rouca e tropega: – Que quem bebe não tem vermes.
(fonte: [email protected] (Adriana Cambrea))