A líder da oposição da Venezuela, María Corina Machado, afirmou nesta quinta-feira, 18, que seu chefe de segurança foi libertado da prisão.
Milciades Ávila, que havia sido detido na manhã desta quarta-feira, 17, recebeu uma medida cautelar de apresentação no tribunal de Maracay a cada 30 dias, conforme informado por María.
“Neste momento acabamos de receber em nossa sede nosso colega Milciades Ávila que recebeu medida cautelar para comparecer ao tribunal de Maracay a cada 30 dias, em consequência da audiência de apresentação realizada nesta tarde”, escreveu a líder da oposição em uma postagem no X/Twitter.
En este momento acabamos de recibir en nuestra sede a nuestro compañero Milciades Ávila quien recibió medida cautelar de presentación en el tribunal de Maracay cada 30 días, como consecuencia de la audiencia de presentación realizada esta tarde.
— María Corina Machado (@MariaCorinaYA) July 18, 2024
Gracias a todos que con su apoyo… pic.twitter.com/Ha6OUvnhyr
“Obrigado a todos que, com o seu apoio, ajudaram a tornar possível este primeiro passo para reverter esta injustiça”, completou.
Estados Unidos mostraram preocupação com prisão na Venezuela
Os Estados Unidos mostraram-se preocupados com a prisão de Ávila. O país norte-americano considerou que a detenção vai contra o acordo político estabelecido em 2023, entre o governo e a oposição, para as eleições presidenciais do dia 28 de julho.
O acordo garante o cumprimento das regras democráticas na Venezuela para ambos os lados. As negociações foram lideradas por Maduro e pelo presidente Joe Biden, no fim do ano passado.
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O pacto foi estabelecido depois de anos de perseguição política do ditador venezuelano.
Com o ocorrido, um porta-voz do Departamento de Estado dos EUA afirmou que a Casa Branca vai cooperar para estabelecer um processo eleitoral democrático na Venezuela. A ação deve contar com o apoio de outras nações.
Pode ser uma armadilha. Soltar nas vésperas da eleição? Muito suspeito.