Um estudo divulgado na revista Science Advances analisou as possíveis consequências da colisão do asteroide Bennu com a Terra. Os pesquisadores apontam que esse evento poderia impactar significativamente o clima global, os ecossistemas terrestres e os oceanos.
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Caso ocorra o choque, previsto para daqui a 157 anos, o planeta enfrentaria um inverno global. Esse período seria marcado por uma drástica redução nas chuvas e um resfriamento significativo.
Além das destruições imediatas, a estimativa sugere que entre 100 e 400 milhões de toneladas de poeira seriam lançadas na atmosfera. Essa grande quantidade de partículas afetaria o clima, alteraria a composição atmosférica e prejudicaria a fotossíntese por um período entre três e quatro anos.
Probabilidade de colisão do asteroide
Asteroides de porte semelhante ao de Bennu atingem a Terra em intervalos de 100 mil a 200 mil anos. A cada seis anos, Bennu se aproxima do planeta e chega a uma distância de aproximadamente 299 mil quilômetros. Embora o risco seja baixo, há uma possibilidade remota de impacto em setembro de 2182.
Esse asteroide não é um corpo sólido, mas um aglomerado de fragmentos rochosos. Ele se originou de um objeto maior que surgiu nos primórdios do Sistema Solar, há cerca de 4,5 bilhões de anos. Caso colida com a superfície terrestre, o impacto geraria uma onda de choque devastadora. Além disso, causaria terremotos, incêndios florestais e intensa radiação térmica. Uma cratera gigantesca se formaria e enormes quantidades de detritos seriam lançadas na atmosfera.
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Se o choque ocorresse em um oceano, a consequência seria a formação de tsunamis de grandes proporções. Além disso, haveria a liberação de quantidades expressivas de vapor d’água na atmosfera.
Consequências globais
A temperatura média da Terra sofreria uma queda de 4°C. O volume médio de precipitação reduziria em 15%. A fotossíntese das plantas diminuiria até 30%, comprometendo a produção de alimentos. Além disso, a camada de ozônio perderia cerca de 32% de sua estrutura protetora, deixando o planeta mais vulnerável à radiação ultravioleta.
O pesquisador Lan Dai, do Centro de Física do Clima do IBS, na Universidade Nacional de Pusan, na Coreia do Sul, explica que a poeira suspensa na atmosfera provocaria um inverno de impacto global abrupto.
“Nossos primeiros ancestrais humanos podem ter experimentado alguns desses eventos de impacto de asteroides médios antes, com possíveis efeitos na evolução humana e até mesmo em nossa composição genética”, disse Dai, autor do principal estudo.
Nós próximos anos??????
Daqui 157 anos 🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣
Agoooora entendo o lapso das 72hs do bolsonarista 🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣
Baixe o fogo do seu toba pelo Bolsonaro – que paixão doentia você nutre por ele! ;-P