Um ataque com bomba em uma escola em Cabul, capital do Afeganistão, matou pelo menos 23 pessoas, sendo a maioria mulheres, informou a polícia local nesta sexta-feira, 30.
Muitos dos que vivem na área ocidental — onde ocorreu a explosão — são hazara, uma minoria étnica alvo de ataques anteriores lançados pelo grupo terrorista Estado Islâmico (EI). Por enquanto, não há reivindicação imediata de responsabilidade pelo ataque.
O porta-voz da polícia de Cabul, Khalid Zadran, disse que a explosão aconteceu em um instituto de educação onde estava ocorrendo um exame de admissão na universidade. Outras 36 pessoas ficaram feridas. “Atacar alvos civis prova a crueldade desumana do inimigo e a falta de padrões morais”, disse Zadran, sem especificar quais grupos são suspeitos do ataque.
Desde que assumiu o Afeganistão em agosto de 2021, o Talibã enfatizou que está protegendo a nação, depois de décadas de guerra, mas, nos últimos meses, houve uma série de explosões em mesquitas e áreas civis.
Manifestações
O porta-voz do Talibã, Zabiullah Mujahid, condenou o ataque em uma publicação nas redes sociais. “O Emirado Islâmico do Afeganistão considera o ataque ao centro de treinamento Kaj, no 13º distrito de Cabul, um grande crime, condena-o veementemente e expressa as mais profundas condolências às famílias das vítimas deste incidente”, disse. “Medidas sérias serão tomadas para encontrar e punir os autores.”
O Fundo das Nações Unidas para a Infância também se manifestou. “Esse ato hediondo custou a vida de dezenas de meninas e meninos adolescentes e feriu gravemente muitos outros”, observou a entidade, nas redes sociais. “A violência dentro ou ao redor dos estabelecimentos de ensino nunca é aceitável. Esses lugares devem ser refúgios de paz, onde as crianças possam aprender, estar com amigos e se sentir seguras enquanto desenvolvem habilidades para seu futuro.”
Os Estados Unidos “condenaram veementemente o ataque”, em um comunicado divulgado no Twitter. “Atingir uma sala cheia de alunos fazendo exames é vergonhoso; todos os alunos devem poder seguir uma educação em paz e sem medo.”
É isto o que queremos para o País ? Se o que queremos é PAZ e LIBERDADE, melhor continuarmos seguindo o mesmo rumo sem nos arriscarmos a pisar em minas nem cair no canto das sereias.
Triste demais, o “ódio do bem” sem fronteira e limite