Em artigo publicado na Edição 137 da Revista Oeste, Andrew Doyle afirma que os recentes ataques de militantes esquerdistas contra obras de arte são uma forma de repúdio à civilização humana. “Para aqueles que se identificam como ‘os que estão do lado certo da história’, existe uma ideia de que a civilização ocidental em si é um câncer que precisa ser extirpado”, observa o colunista. “Ela foi construída com base em estruturas de poder heretonormativas, cis-patriarcais e de supremacia branca que perpetuam injustiças e fortalecem as elites.”
Leia um trecho
“Girassóis, de Vincent van Gogh, captura um raro momento de otimismo em uma vida cheia de atribulações. Em fevereiro de 1888, van Gogh alugou um imóvel em Arles, no sul da França, que ficaria conhecida como ‘Casa Amarela’. Ele imaginou o local como um refúgio para artistas e convidou Paul Gauguin para se juntar a ele. Van Gogh esperava decorar a casa com pinturas de girassóis, 11 das quais foram produzidas (mais tarde, uma seria destruída em um ataque aéreo no Japão). Com os tons intensos e brilhantes de amarelo, essas pinturas estão tomadas pela sensação de esperança e oportunidades de van Gogh — um forte contraste com os sombrios tons de azul violeta do autorretrato feito num hospício em Saint-Rémy um ano antes de seu suicídio.
O impacto de Girassóis é tão grande que a obra se tornou um ícone, o que explica por que, alguns dias atrás, ativistas do grupo Just Stop Oil decidiram cobri-la com sopa de tomate, numa tentativa de chamar atenção para a sua causa. As duas jovens que vandalizaram a pintura sabiam que a filmagem viralizaria, e que pessoas como eu escreveriam artigos sobre isso. Em outros trechos on-line, uma das ativistas faz uma pergunta retórica: ‘Vocês estão mais preocupados com a proteção de uma pintura ou com a proteção do nosso planeta e das pessoas?’ Seu sotaque é conciso e refinado. Nenhuma surpresa nisso — estamos acostumados a ouvir sermões sobre opressão pelos mais privilegiados da sociedade.
Aqueles que são solidários à sua causa logo defenderam suas ações e comentaram que a pintura não sofreu danos devido à sua proteção de vidro. ‘Jogar sopa no vidro não é um crime grave’, alguém tuitou. ‘Fiquei emocionada’, disse outra pessoa. ‘Pensei, bom, espero que os seres humanos possam ver essa pintura daqui a mil anos. Isso não vai acontecer se a civilização for destruída por enchentes.’ O impacto visceral de ver uma obra-prima profanada é exatamente o objetivo. A intenção dos ativistas é perturbar, e nisso sua missão foi cumprida.”
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Revista Oeste
A Edição 137 da Revista Oeste vai além do texto de Andrew Doyle. A publicação digital conta com reportagens especiais e artigos de Cristyan Costa e Edilson Salgueiro, J.R. Guzzo, Augusto Nunes, Rodrigo Constantino, Guilherme Fiuza, Ana Paula Henkel, Flávio Gordon, Roberto Motta, Artur Piva, Flavio Morgenstern, Dagomir Marquezi, Bruno Meyer e Hamilton Mourão.
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O quadro psiquiátrico que aflige essa nova geração é algo fora do comum. Perderam totalmente os rumos de suas vidas. Estamos assistindo, mundo afora, o crescimento da intolerância, do radicalismo e da falta de ambiente familiar para lhes dar a base da vida. E olha que nós, os velhos é que somos intolerantes e arcaicos.
Disse o Papa Leão XIII : quando o veneno é ingerido na tenra idade, dificilmente é possível achar um remédio. Traduzindo, se a babaquice, a estupidez , a ideologia é inculcada nós jovens eles serão adultos doentes espiritualmente.
Garotas babacas. Burras. Sem Deus.
a geração do cabelo colorido que troca de iPhone todo ano e finge preocupação com o planeta. Um quadro de Van Gogh , na concepção desses acéfalos, prejudica o planeta.
“O Sancta Simplicitas”