Em recente entrevista ao site Kan News, o major Yair, comandante de uma equipe de atiradores de elite que serviu em Gaza, descreveu a estratégia do Hamas para emboscar e assassinar militares das Forças de Defesa de Israel (FDI). O soldado explicou quão ágeis os combatentes precisam ser para escapar das armadilhas e ainda neutralizar os terroristas.
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O atirador acaba de deixar o norte da Faixa de Gaza, depois de servir na região por duas vezes. Ele explicou que os terroristas do Hamas costumam perambular pelas ruas como civis, desarmados e à paisana.
Segundo o major, quando veem as forças das FDI, os terroristas buscam uma arma, estrategicamente escondida em uma casa próxima, e atacam.
“Porém, com a ajuda dos observadores e da Força Aérea, conseguimos eliminá-los rapidamente.”
Terroristas disfarçados
Yair citou como exemplo da astúcia dos terroristas uma batalha em Beit Hanoun (cidade ao nordeste de Gaza), no início da guerra, em 2023, quando seis inimigos foram eliminados.
Segundo o relato, um desses integrantes do Hamas vestia uma tzitzit, roupa com franjas típica da cultura judaica.
“O primeiro pensamento quando vimos os corpos dos terroristas foi que talvez ele fosse um refém”, descreveu o major. “O segundo pensamento foi que não havia nada diferente que pudéssemos fazer nessas circunstâncias”.
Depois da inspeção mais detalhada, que ocorre em casos como esse, o Exército comprovou que aquele homem, disfarçado de civil, não passava de um terrorista infiltrado. “Eles normalmente roubam as vestes de um dos postos de controle”, contou o militar.
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Yair afirmou que a principal missão da sua equipe é “neutralizar terroristas com armas”. Contudo, essa batalha exige um grande esforço e muito foco por parte dos soldados.
“A gente confia que o militar saberá levar todo o cenário em sua volta em consideração, antes de puxar o gatilho, e que vai trabalhar com rapidez suficiente para não errar o alvo, que é o terrorista.”
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Caso parecido com essa emboscada sofrida por um agente da ROTA. Tudo está contra o agente, o marginal o aguarda e sabe onde ele está, e ele não daí o vagabundo aparece de repente e o agente tem que ter reflexos muito rápidos. Atirar primeiro para ver quem foi atingido depois, simplesmente não tem outro jeito. Isso já é práticamente uma guerra e não tem como seguir determinadas regras que esses comunas, protetores de bandidos, querem impor.