Uma fazenda experimental em Nantes, no oeste da França, foi alvo de vandalismo extremo praticado por ativistas ambientais, que mais se assemelham a “terroristas ambientais”. Cerca de mil ativistas invadiram a área no domingo 11 e destruíram tudo o que encontraram pela frente.
Os proprietários da área, onde se fazem pesquisas para desenvolver técnicas ambientalmente melhores, disseram que os vândalos rasgaram as telas das estufas, pisotearam as plantas, danificaram sistemas de irrigação e semearam trigo sarraceno por todo o solo. O prejuízo financeiro passa de milhares de euros, disseram os agricultores franceses à imprensa da França.
Na segunda-feira 12, a Federação de Horticultores de Nantes levou o caso às autoridades policiais e pediu uma rígida investigação para punir os autores da destruição. “Foi como um tornado”, disse ao jornal Le Figaro o presidente do sindicato agrícola de Nantes, Régis Chevallier, ao descrever a ação dos ativistas.
Chevallier postou fotos da destruição no Twitter e reclamou da impunidade dos vândalos.
Os vândalos pertencem a um grupo chamado Les Soulèvements de la Terre (As Revoltas da Terra), e os motivos do ataque seriam o uso de areia nas plantações experimentais e a horticultura industrial. Em seu perfil no Twitter, o grupo publicou imagens da ação e, em uma delas, na qual as telas das estufas aparecem rasgadas, eles ironizam: “Será mais fresco assim”.
Chevallier disse que já conhecia integrantes desse grupo e, apesar das divergências, jamais imaginou um ataque como o de domingo. “Ninguém imaginaria que seríamos alvos. Era inconcebível”, declarou ao Figaro. “Há divergências, não as escondemos. O fato de vir destruir uma estufa onde precisamente estamos experimentando soluções sobre as quais nos questionam… Depois do que aconteceu, é difícil aceitar a ideia de que eles querem dialogar.”
Uma pesquisadora de Toulouse, que utiliza a área para uma pesquisa sobre o uso de plantas como herbicida, também ficou atônita com a ação dos vândalos. “Atacaram uma estrutura que nada tem a ver com o que reivindicam”, comentou Marie Brulfert.
O Figaro publicou um vídeo com as imagens da destruição.
Um dos líderes do grupo de vândalos, Benjamin Boileau, afirmou que a intenção era “apontar o dedo para os horticultores do mercado de Nantes que estão em processo de expansão. Assim que uma fazenda para, eles saltam sobre ela para comprá-la e monopolizam os recursos: água e areia”.
Políticos franceses, da direita e da esquerda, condenaram os atos dos vândalos e cobraram a investigação e a punição pela destruição, segundo a imprensa francesa.
Kkkkk lá também tem kkkk
não são ambientalista, são terrorista e como tal deveriam se enquadrados pela lei (tal como o MST também) com certez não trabalham pois quem trabalha para ganhar o pão nosso de cada dias não tem tempo para isso
Protestar e assistir desenho do capitão planeta é coisa do passado, o negócio agora é praticar terrorismo e colocar a culpa em algo totalmente desconexo. Pelo visto a França já tem o seu próprio MST pra phod3@%#r com o agronegócio deles.
Foi a mesma coisa que o mst fez na decada de 90 aqui no Rio Grande do Sul, destruindo anos de pesquisas. Devem ter os mesmos patrocinadores.