Os senadores Chuck Schumer e Kirsten Gillibrand se somaram a um número crescente de democratas que pedem a renúncia do governador de Nova York, o democrata Andrew Cuomo. A pressão pela renúncia de Cuomo aumenta diante de novas acusações de assédio sexual e investigações sobre como ele lidou com as mortes de covid-19 em asilos.
Na quinta-feira 11, a Assembleia estadual abriu investigação de impeachment com base nas mesmas alegações. Nesta semana, um quarto assessor o acusou de comportamento impróprio e encaminhou a queixa ao Departamento de Polícia de Albany.
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“Devido às múltiplas alegações de assédio sexual e má conduta, está claro que o governador Cuomo perdeu a confiança de seus parceiros e do povo de Nova York. O governador Cuomo deveria renunciar”, disseram Schumer e Gillibrand em um declaração conjunta na sexta-feira 12.
Trinta e cinco republicanos e oito membros democratas da Assembleia, que somam 150 assentos, já disseram apoiar o impeachment do governador, de acordo com uma contagem feita pelo deputado republicano Kieran Lalor. Outros 37 membros também pediram a renúncia de Cuomo.
Ao todo, mais de 130 parlamentares, incluindo a líder da maioria no Senado, Andrea Stewart-Cousins, dizem que o governador deve deixar o cargo. Cuomo comentou que tentaria ignorar as críticas e se concentrar no trabalho, que inclui a execução de um orçamento estadual de US$ 193 bilhões, cujo prazo vence em 31 de março.
Na sexta-feira, Cuomo afirmou que não renunciaria e que seria imprudente julgá-lo antes da conclusão das investigações. “Os nova-iorquinos me conhecem. Esperem pelos fatos”, disse ele na sexta-feira.
Acusações
Lindsey Boylan, ex-conselheira econômica do governador, foi a primeira a acusá-lo de assédio sexual, em dezembro. Depois disso, ao menos seis ex-funcionários disseram ter recebido ligações do gabinete do governador para saber se tinham ouvido falar dela ou tentando desacreditá-la.
Outra ex-assessora a acusar Cuomo, Ana Liss, de 35 anos, disse que ele perguntou se ela tinha namorado e uma vez a beijou na mão quando ela se levantou da mesa em 2014. Cuomo comentou que às vezes se envolve em brincadeiras no local de trabalho com seus assessores e que lamenta se seu comportamento incomodou alguém.
Além das alegações, pesam sobre Cuomo críticas sobre a relutância do Estado em divulgar dados de mortalidade em lares de idosos. Promotores federais vêm solicitando mais informações sobre o tema e dados do Departamento de Saúde do Estado sobre covid-19.
Com informações do Estadão Conteúdo e Dow Jones Newswires
Aos poucos se revelam mais e mais malandragens dos “democraps”. TRUMP 2024!