O crescimento econômico global médio poderá cair para uma taxa mínima de 2,2%, entre 2022 e 2030, dando início a uma “década perdida” para a economia mundial, afirmou nesta segunda-feira, 27, o economista-chefe do Banco Mundial, Indermit Gill. O panorama somente será diferente se as autoridades políticas e monetárias adotarem “iniciativas ambiciosas para aumentar a oferta de trabalho, a produtividade e o investimento”, disse o executivo em um relatório.
No documento, o Banco Mundial afirmou que as crises sobrepostas dos últimos anos, incluindo a pandemia de covid-19 e a invasão da Ucrânia pela Rússia, encerraram quase três décadas de crescimento econômico sustentado, aumentando as preocupações com a desaceleração da produtividade, essencial para o crescimento da renda e maiores remunerações.
Como resultado, o crescimento potencial médio do PIB deve cair para 2,2% em 2022-2030, abaixo dos 2,6% em 2011-2021 e quase um terço abaixo da taxa de 3,5% observada em 2000-2010. O baixo investimento também diminuirá o crescimento nas economias em desenvolvimento, com a expansão média do PIB caindo para 4% no restante da década de 2020. Entre 2011 e 2021, a taxa de crescimento foi de 5% e entre 2000 e 2010, de 6%.
O aumento da produtividade e da renda e a queda da inflação ajudaram um em cada quatro países em desenvolvimento a alcançar o status de alta renda nas últimas três décadas, mas essas forças econômicas agora estão recuando, informa o relatório.
Conforme o documento, a produtividade provavelmente crescerá em seu ritmo mais lento desde 2000, o crescimento do investimento em 2022-2024 será metade da taxa observada nos últimos 20 anos e o comércio internacional está crescendo a um ritmo muito mais fraco.
Para mudar a trajetória e atrair mais investimentos, as autoridades devem priorizar o controle da inflação, garantindo a estabilidade do setor financeiro e reduzindo a dívida.
Para mudar a trajetória e atrair mais investimentos, as autoridades devem priorizar o controle da inflação, garantindo a estabilidade do setor financeiro e reduzindo a dívida.
É EXATAMENTE O QUE O NOSSO BANCO CENTRAL ESTÀ FAZENDO.
Literalmente o oposto do sugerido pelo desgoverno.
Aqui no Brasil já tivemos uma década perdida (13 anos para ser exato), só faz 5 anos isso, e já entramos em outra no começo do ano.