O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, convidou familiares de reféns assassinados pelos terroristas do Hamas para um encontro, conforme reportado pela mídia israelense nesta terça-feira, 18.
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A iniciativa ocorre em meio a críticas por Benjamin Netanyahu não ter feito isso antes, apesar de ter se encontrado com familiares de reféns resgatados.
Pai de refém morto se recusa a encontrar-se com premiê
Nissim Louk, pai de Shani Louk — assassinada pelos terroristas —, afirmou que não comparecerá ao encontro.
“Fui convidado, mas disse que não quero participar porque virou um circo”, disse Louk ao jornal The Jerusalem Post. “Quando há funerais e desastres, Netanyahu simplesmente se desconecta. Ele não vem e não se importa.” Louk também destacou que, quando há sucessos, Netanyahu “aparece”.
O Fórum de Famílias de Reféns e Desaparecidos informou que Ayala Harel, sobrinha de Michel Nisenbaum — brasileiro morto pelo Hamas —, foi convidada para a reunião.
Os corpos de Shani Louk e Michel Nisenbaum foram recuperados pelas Forças de Defesa de Israel (FDI) da Faixa de Gaza em maio.
Comunidade do Kibutz pede visita de Benjamin Netanyahu
Nesta terça-feira, a cooperativa agrícola israelense Kibutz Nir Oz divulgou um comunicado que pedia a visita de Benjamin Netanyahu à sua comunidade.
Eles solicitam que o primeiro-ministro se encontre com todas as famílias dos sequestrados e assassinados, tanto os vivos quanto os mortos.
“Além das reuniões, pedimos novamente ao primeiro-ministro que venha ao local do massacre, pela primeira vez desde 7 de outubro, para ouvir a comunidade do Kibutz e ver com seus próprios olhos a extensão do massacre e do abandono que a comunidade sofreu na completa ausência de proteção externa”, diz um trecho do comunicado.