O presidente Joe Biden vai visitar a Polônia na sexta-feira para discutir a invasão russa à Ucrânia, em encontro com o colega polonês Andrzej Duda. A informação foi divulgada na noite do domingo 20, em comunicado oficial da Casa Branca.
A passagem por Varsóvia vai acontecer um dia depois da reunião com os membros das Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan). Neste encontro de quinta-feira, o presidente dos Estados Unidos vai debater um posicionamento único com líderes vinculados à frente militar.
Já na pauta da conversa com Duda na Polônia, vai constar principalmente a questão dos refugiados de guerra ucranianos, que têm o território polonês como destino mais comum desde o início da invasão russa.
Antes da viagem, no entanto, Biden tem programado um telefonema nesta segunda-feira para falar com líderes europeus. Na chamada, o norte-americano vai conversar com o presidente francês, Emmanuel Macron, o chanceler alemão, Olaf Scholz, o primeiro-ministro italiano, Mario Draghi, e o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson.
Entre as pendências de Biden com os colegas da Europa Ocidental, estão novas medidas para melhorar o apoio estrutural à Ucrânia, incluindo novos carregamentos de assistência militar ou ajuda financeira para reforçar as defesas do país.
No entanto, a demanda ucraniana para o estabelecimento de uma zona aérea de exclusão parece fora das conversas entre os presidentes norte-americanos e europeus, em razão de um temor de elevar a temperatura de um confronto direto com os russos.
A zona de exclusão aérea é uma área delimitada em que é proibido o trânsito de aviões não autorizados. Por essas normas, as aeronaves que desobedecerem à restrição podem ser abatidas.
O Biden coloca gasolina na foguqiera, o que é lastimável. Que o Putin é ditador comunista e guerreiro, todo mundo sabe. Mas aquela denúncia vazia do Biden de que Putin utilizará armas químicas é loucura americana de propaganda. Na Ucrânia existe muito russo. Putin não deseja matar russos. Se ele verificar que os russos já saíram de lá, incluindo corredores humanitários aí, quem sabe a guerra aumenta de nível.