A Bolívia aderiu formalmente ao Mercosul nesta sexta-feira, 5. A confirmação de entrada ao bloco se deu com o fato de o presidente boliviano, Luis Arce, promulgar uma lei aprovada pelo Congresso prevendo a medida.
Pela rede social Twitter/X, Arce comemorou a chegada da Bolívia ao bloco. De acordo com ele, a decisão vai ser estratégica para o país.
“Depois de quase sete meses, hoje [sexta-feira 5] finalmente recebemos a lei sancionada, e neste mesmo dia a promulgamos imediatamente”, afirmou o presidente. “A incorporação da Bolívia como país membro do Mercosul tem um caráter estratégico porque significa fazer parte de um importante espaço de integração regional, intercâmbio comercial, fortalecimento produtivo e nos torna um eixo articulador na região.”
El Proyecto de Ley de adhesión al #MERCOSUR lo presentamos a la Asamblea Legislativa Plurinacional el 15 de diciembre de 2023. El 14 de junio de 2024 fue aprobado en la Cámara de Diputados y el 3 de julio de 2024 por la Cámara de Senadores. Después de casi 7 meses, finalmente hoy… pic.twitter.com/y8Hf1IQHE0
— Luis Alberto Arce Catacora (Lucho Arce) (@LuchoXBolivia) July 5, 2024
A lei foi aprovada em 14 de junho pela Câmara dos Deputados da Bolívia e aprovada pelo Senado na última quarta-feira, 3. Depois da promulgação, ela entrará em vigor dentro de 30 dias.
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“É um momento muito histórico para a Bolívia, para os setores produtivos e para os bolivianos que vivem e fazem parte do Mercosul”, enfatizou a ministra das Relações Exteriores da Bolívia, Celinda Sosa. A declaração dele se deu durante uma entrevista à imprensa nesta sexta-feira.
“Há muitos anos é um sonho que se tornou realidade”, disse a ministra. “Que possamos participar deste bloco, (…) o quinto bloco econômico mais importante do mundo.”
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O processo de adesão da Bolívia ao Mercosul
A Bolívia tornou-se membro pleno do bloco formado por Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai em dezembro do ano passado, durante a Cúpula do Rio de Janeiro, depois de oito anos de espera, mas ainda precisa se adaptar ao universo regulatório. O país tem um acordo de livre comércio com o Mercosul desde 1997, o que rendeu à Bolívia um déficit comercial acumulado de 42%.
O protocolo de adesão estabelece obrigações adicionais, incluindo a proibição de negociações bilaterais com outros países, disse Gary Rodríguez, gerente do Instituto de Comércio Exterior. “A questão é se estamos preparados para aplicar as 4,5 mil regras do Mercosul.”
Neste domingo, 7, Luis Arce participará da cúpula do Mercosul no Paraguai. O encontro deverá finalizar a entrada da Bolívia como membro do bloco, criado em 1991.
A ida do presidente boliviano será seu primeiro encontro com os líderes dos países vizinhos desde a tentativa de golpe militar da última semana. O Mercosul condenou o episódio e expressou seu apoio a Arce. A exceção, contudo, partiu do presidente argentino, Javier Milei, cujo governo denunciou o golpe como falso, o que provocou uma nota de protesto do governo boliviano e a retirada de seu embaixador em Buenos Aires.
Na segunda-feira 8, Luis Arce receberá o presidente Luiz Inácio Lula da Silva na cidade de Santa Cruz de La Sierra.
Revista Oeste, com informações da Agência Estado
Mais um motivo pra sair fora.
Esse anão só vai atrapalhar os negócios.
Mais uma craca agarrada no casco do Mercosul…
Mercosul é um atraso de vida!