Diretor-geral da OMS também afirmou que não há indícios de que a variante de coronavírus identificada no Reino Unido cause doença mais severa
O primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, afirmou que não há razões para acreditar que a nova cepa do coronavírus descoberta no país seja mais “perigosa” que as já existentes, embora provavelmente seja mais transmissível.
O premiê comentou que entende a preocupação de outros governos com a mutação, que levou muitos deles a proibir voos vindos do país.
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“Fomos rápidos ao agir para frear a disseminação da nova variante do vírus”, garantiu, em entrevista coletiva nesta segunda-feira, 21.
Johnson revelou que conversou por telefone com o presidente da França, Emmanuel Macron, com quem concordou em continuar coordenando a resposta à pandemia.
O líder britânico acrescentou que a variante do vírus não afetou a logística de distribuição da vacina. Segundo ele, já foram entregues mais de 500 mil doses do imunizante.
OMS
O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde, Tedros Adhanom, afirmou hoje que não há indícios de que as variantes de coronavírus identificadas no Reino Unido e na África do Sul causem doença mais severa.
“Vírus mudam o tempo todo, isso é normal”, comentou, referindo-se às mutações.
De acordo com Tedros, a OMS está trabalhando com cientistas para entender como as mutações afetam o vírus.
Com informações do Estadão Conteúdo