O governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) escolheu se abster em uma resolução que condena o Irã pela repressão contra mulheres, pela violência usada para silenciar manifestantes e pela onda de penas de morte pelas autoridades em Teerã. Nenhum país do Brics votou por condenar o Irã na Organização das Nações Unidas (ONU).
Nesta quarta-feira, 20, a entidade analisou uma resolução de condenação apresentada por europeus e norte-americanos. O texto recebeu o apoio de 77 países e foi aprovado com os votos de outros governos de esquerda, como Chile, México, Espanha e Colômbia.
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Integrante do Brics, o Irã observou que todos os seus parceiros no grupo de economias emergentes evitaram aprovar uma condenação relacionada à situação dos direitos humanos no país. Ao todo, 28 nações votaram contra a resolução, incluindo Rússia e China, que também fazem parte do bloco.
Outros 66 países decidiram pela abstenção, entre eles Brasil, África do Sul, Egito, Índia, Emirados Árabes Unidos, Etiópia e Arábia Saudita, todos integrantes do Brics.
No início do ano, o Itamaraty avaliou que o isolamento do Irã, defendido pelas potências ocidentais, apenas intensificaria o radicalismo em Teerã, além de acelerar o desenvolvimento de uma arma nuclear pelo país.
Em abril, por exemplo, o Brasil optou por se abster em uma votação da ONU que ampliava o mandato da entidade para investigar violações de direitos humanos no Irã, especialmente após os protestos liderados por mulheres a partir de 2022.
Essa iniciativa, contudo, foi aprovada no Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas, com 24 votos favoráveis, 15 abstenções e oito contrários.
Brasil justifica abstenção sobre Irã
Em um discurso nesta quarta-feira, a delegação brasileira explicou sua decisão de abstenção. Segundo o Itamaraty, o Brasil “reconhece os esforços do Irã para acolher uma das maiores populações de refugiados do mundo, com mais de 3,7 milhões de refugiados afegãos”.
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O governo também mencionou a diretriz de novembro de 2023, a “Referência a convenções internacionais Convenções Internacionais de Direitos Humanos em Decisões Judiciais”.
O Itamaraty elogiou ainda “o envolvimento do Irã com os órgãos de tratados de direitos humanos, ao mesmo tempo em que reiteramos nosso apelo para que o governo iraniano também colabore com os procedimentos especiais do Conselho de
Conselho de Direitos Humanos”.
Em explicação à abstenção, o Itamaraty acrescentou que “continua preocupado com os relatos de violações contra mulheres, defensores dos direitos humanos e minorias religiosas e étnicas”.
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“Há também a necessidade de revogar as leis discriminatórias de gênero existentes e promover os direitos das mulheres e das meninas”, disse.
Apesar das preocupações, o Brasil optou pela abstenção.
“No entendimento de que o Irã está comprometido a fortalecer seus esforços para melhorar a situação dos direitos humanos no país, e no espírito de um diálogo construtivo, o Brasil se absterá”, completou.
O Brasil dizendo que acredita que o Irã terá um diálogo construtivo! Hahaha gente… o recado está dado. Esse governo é um retrocesso moral, econômico e social. Até onde iremos?
O Roger tem razão. Esse demônio é um vigarista,
O cinismo dessa camarilha do molusco 🦑 é inacreditável!🦑😡🤬🤮
Cada vez mais a carniça bêbada jogando, junto com a Suprema Bosta, o Brasil à beira do abismo!
É esse o governo que jura de pés juntos estar ao lado das mulheres e do homossexuais (como é fato de amplo conhecimento, no Irã homossexuais também são reprimidos) e diz que Bolsonaro é feminicida e homofóbico? Ah, tá. Entendi. Esse imbecil e sua gang enganam quem acredita neles, porque sabem ter o apoio do STF, do Pachecão, da mídia podre e militante, de muito idiota nas universidades e porque aqui tem um monte de burro e jumento que acredita nele, doentes mentais crônicos, incapazes de enxergar que a realidade dos fatos vai contra suas crenças políticas e ideológicas.
surreal, o desguvernu do pinguço cita o suposto acolhimento de refugiados pela ditadura iraniana… e nenhuma palavra nem camiseta do “mexeu com uma…” a hipocrisia reina entre os fariseus.. em defesa da democracia.
Governo do amor que idolatra os terroristas do Hamas, do MST e todas as ditaduras. Apoiar massacre a mulheres é o normal para comunistas.
Só blá blábláblá eleitoreiro e falsa imagem de “bom Samaritano “…
Na hora de colocar em prática às falas… borra nas calças ou melhor nas fraldas
Partindo desse desgoverno de canalhas, novidade zero.
O ato de Lula faz parte da “recivilização” do STF, anunciado pelo ministro Barroso. É só “amor”, um amor que no Irã a mulher não tem direito algum e o marido pode castigá-la com chicotadas. Mas o consórcio STF/lulopetismo aprova, porque a identificação ideológica está acima.
E isso tudo porque se intitularam “o governo do amor”. Só não disseram AMOR a que, ou a que. Conrad ‘basics’: “The Horror.. The Horror…”
read well—> “a quem”
O Brasil não é apenas uma vergonha para os brasileiros conscientes, é uma vergonha para toda a humanidade.
LIXO BRASILEIRO!
A que ponto de indecência nós chegamos.
A tal explicação do corpo diplomático, beira a imoralidade……
Onde o artigo cita Brasil, leia-se servidores públicos brasileiros. O contribuinte, que paga a festa, não concorda com esse voto feito por eles em nome do país.
Opa meu caro Paulo. Não generalize e confunda as coisas! Os Servidores Públicos são os maiores pagadores de impostos diretos em seus contracheques! Nós pagamos 27,5% de IRPF e 14% para aposentadoria integral. Em fundos prórios. Alguns ainda têm de cobrir os rombos feitos por ladrões e corruptos(pagando outra vez)!
Não conhece, não fale!
É abominável sim essa posição dos COMUNISTAS e retrógrados. Onde já se viu uma mulher ter de cobrir o seu corpo? Não participar ativamente da vida pública, política e social de uma nação?
O Brasil apoia maltratar as mulheres, tio o do ladrao, veja os filhos kkkkkk
Abster de condenar a repressão às mulheres é apoiar o maltrato às mulheres. É incentivar o suplício que muitas mulheres passam pelo mundo. É uma grande vergonha e desrespeito com a cidadã brasileira.