Durante discurso na Organização das Nações Unidas (ONU), nesta terça-feira, 19, o Ministério das Relações Exteriores do Brasil (Itamaraty) evitou críticas ao ditador Nicolás Maduro, da Venezuela. As informações são do portal UOL.
Na reunião, Maduro foi acusado pela chancelaria da ONU de repressão, intimidação de opositores e prisões arbitrárias — isto é, prender uma pessoa sem nenhum tipo de irregularidade praticada.
As eleições presidenciais na Venezuela estão marcadas para o dia 28 de julho. A disputa não contará com a principal opositora política de Maduro, a advogada e ex-deputada María Corina Machado.
Corina Machado se tornou inelegível para ocupar cargos públicos pelos próximos 15 anos. O governo socialista acusou a ex-parlamentar de “mentir para seus eleitores.”
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Quando indagado sobre a expulsão dos funcionários da ONU de Caracas, o governo brasileiro se limitou a dizer que “estima que se possam retomar as bases dessa importante cooperação no mais breve período possível.”
“O Brasil reafirma seu firme apoio à plena implementação dos Acordos de Barbados, que ratificam o compromisso das partes com o fortalecimento de uma democracia inclusiva e de uma cultura de tolerância e convivência política”, afirmou a delegação do Itamaraty. “Assim como sua vontade de dar as condições para que se conduza um processo eleitoral com todas as garantias.”
O Acordo de Barbados, celebrado entre o governo venezuelano e a oposição, visa ao direito político de todas as partes nas eleições presidenciais de 2024. As negociações, moderadas pela Noruega e com incentivos norte-americanos, estabeleceram regras justas no processo eleitoral da Venezuela.
Mesmo diante do descumprimento do acordo por parte do governo de Maduro, o Brasil optou por não se posicionar na reunião da ONU. O Itamaraty apenas reafirmou “a importância das eleições transparentes e inclusivas, com a participação de todos os atores venezuelanos.”
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A postura do Brasil na ONU afastou o governo de muitos países da região. Um comunicado conjunto em que se critica a expulsão de funcionários da ONU da Venezuela foi feito por Paraguai, Argentina, Chile, Canadá e outros países. O governo brasileiro não se juntou ao grupo.
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A delegação da União Europeia demonstrou preocupação com a retaliação da ditadura de Maduro contra defensores de direitos humanos e membros da oposição. O bloco econômico se comprometeu a mandar observadores para as eleições na Venezuela. A movimentação europeia, no entanto, está condicionada à participação livre da oposição na disputa presidencial.
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A França condenou as prisões, as torturas e o ataque ao Estado de Direito na Venezuela.
Os Estados Unidos, por sua vez, criticaram o ditador Nicolás Maduro e pediram a participação de María Corina Machado nas eleições presidenciais. A Casa Branca afirmou que está “profundamente preocupada com o fechamento do escritório da ONU” em Caracas.
No continente sul-americano, os governos do Uruguai, do Equador e do Peru criticaram os abusos cometidos por Maduro. O Chile mencionou a violação dos direitos humanos por Caracas. A prisão e a inabilitação da oposição também foram repudiadas.
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Gabriel de Souza é estagiário da Revista Oeste em São Paulo. Sob a supervisão de Anderson Scardoelli
Lula é cumprice e tem suas mãos manchadas de sangue dos venezuelanos que morreram sob a ditadura do fascínora do Maduro!
Não é o Brasil, são os parasitas que se infiltraram no Brasil que se omitiram.
Ladrao ladrão protege ladrão