Depois de se hospedar por cinco anos em um quarto de hotel em Nova York, nos Estados Unidos, o brasileiro Mickey Barreto colocou todo o prédio em seu nome. A ação foi parar na Justiça e ele chegou a ser preso por acusações de fraude.
De acordo com o programa Fantástico, da Rede Globo, o brasileiro, que se chama, na verdade, Marcos Aurélio Canuto Muniz Barreto, morou de graça no hotel New Yorker por cinco anos. Amparado em uma lei de aluguel antiga da cidade novaiorquina, Barreto aproveitou alguns benefícios. Um deles, a suposta posse do hotel.
Entenda o caso do brasileiro que morou por cinco anos em um hotel de NY
O New Yorker Hotel surgiu em 1930, com mais de mil quartos e 43 andares. Na época, era um dos maiores do mundo. Hospedou políticos e celebridades, como o inventor Nikola Tesla, o jogador de beisebol Joe DiMaggio e o boxeador Muhammad Ali.
Contudo, em 1972, o hotal de NY enfrentou uma crise, fechou as portas e tornou-se um dos hotéis mais baratos da cidade.
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Quando Mickey Barreto chegou da Califórnia, em 2018, disse que não tinha planos de ficar muito tempo no hotel. Até que soube de uma lei antiga de Nova York que permitia hospedagens com todo o serviço de quarto incluso e por um preço mais barato.
Pela lei, ainda em vigor, hotéis de NY construídos antes de 1969 que cobrassem, naquele ano, menos de US$ 88 por semana — uma tarifa mais baixa na época — teriam de dar aos hóspedes um contrato de aluguel por seis meses ou mais. O hóspede teria, então, o direito de se tornar um residente permanente.
O brasileiro ganhou a causa na Justiça. Foi assim que Barreto passou a morar no New Yorker. Contudo, além de se recusar a pagar o aluguel, Mickey Barreto redigiu uma escritura e registrou o hotel no nome dele, alegando que um juiz deu a ele a posse do hotel.
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Ao se intitular como “proprietário” do New Yorker, Barreto foi ao restaurante do hotel e exigiu que o concessionário pagasse a ele pelo aluguel do local. O brasileiro não obteve atenção, mas continuou incomodando os funcionários e até exigiu uma reforma completa da portaria.
Despejo de Mickey e processo na Justiça
No ano passado, o hotel conseguiu na Justiça o direito de despejá-lo. Barreto foi preso na época, mas posteriormente solto.
Barreto se diz inocente porque acredita ter uma imunidade especial, ao se considerar chefe de um povo indígena brasileiro. Ele insiste que é descendente, herdeiro e sucessor de Cristóvão Colombo. Mickey Barreto também afirma que, na condição de líder indígena, é reconhecido pela Casa Branca e troca telefonemas com o presidente dos EUA.
Ele aguarda em liberdade o julgamento na Suprema Corte Estadual de Nova York.
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Esse é um dos abomináveis SOV CITIZENS, que dispensam comentários. Como dizemos no interior , o que falta é uma enxada pra carpir o café
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Bem que ouvi falar que a Disney estava em plena decadência: até o boa praça Mickey virou golpista 😃😃😃😃
KKKKKKK
Eu sou neto de Luis XIV. L’État, c’est moi…!
Ponho a minha mão no fogo.
Vou enviar um Rivotril pelo FedEx, o cara tá precisando!
Isso se chama desonestidade, mais uma vergonha para o Brasil, é por atitudes como essa que o turista brasileiro fica mal visto no exterior. Certamente não obterá êxito na justiça americana.
Dando aula para o Boulos.
Em breve, candidato a prefeito de NY…