O Comitê de Mudanças Climáticas (CCC, em inglês) afirmou que o Reino Unido precisa reduzir o consumo de proteína animal para atingir suas “metas climáticas”. O órgão, que presta consultoria a diversos países, expressou preocupação com os “elevados índices de emissões de carbono até 2050”.
A advertência se deu em relação ao Net Zero. Esse programa, estabelecido pelo CCC, visa a supostamente alcançar emissões líquidas zero de gases de efeito estufa até 2050.
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O programa estipula que o Reino Unido alcançará seus objetivos se os britânicos deixarem de consumir pelo menos 260 gramas de carne por semana.
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Além da reeducação alimentar, o comitê alerta para o uso de veículos privados e o isolamento térmico residencial nos países constituintes da união britânica. Os militantes ambientalistas defendem a abolição das caldeiras a gás, para transferência de calor, e a adoção de bicicletas e transporte público para locomoção.
Europa ameaça consumo de carne
Ao norte do continente europeu, a Dinamarca segue uma trajetória semelhante à do Reino Unido. O governo dinamarquês propõe a taxação de até R$ 583 anuais por animal, com o objetivo de “compensar as emissões de gases de efeito estufa”.
Recentemente, a Nova Zelândia desistiu de um imposto similar para reduzir as emissões de metano de ovelhas e vacas.
Grupos como a União Europeia e outras coalizões políticas e econômicas, juntamente de seus defensores climáticos, intensificam os esforços para implantar novas diretrizes e alcançar os objetivos ecológicos.