Candidato ao retorno à Casa Branca, o ex-presidente dos EUA Donald Trump foi atingido por disparos durante um comício, por volta das 18h do sábado 13, na cidade de Butler, no Estado da Pensilvânia. Na ocasião, o Republicano, que participava de um comício, ficou com a orelha ferida, foi atendido por médicos e passa bem. O atirador está morto, de acordo com o promotor distrital do condado de Butler, Richard Gondinger.
Os EUA possui um histórico de atentados contra presidentes e políticos importantes. Alguns casos, até mesmo, resultaram em morte. As informações são do jornal Folha de São Paulo. Quatro presidentes foram assassinados ainda no exercício do mandato: Abraham Lincoln (1865), James Garfield (1881), William McKinley (1901) e John Kennedy (1963).
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Em casos como Theodore Roosevelt — 1912, quando já tinha saído do cargo — e Ronald Reagan (1981) os políticos feridos em tentativas de assassinato.
Abraham Lincoln foi o 16° presidente dos EUA e foi baleado enquanto via uma peça em seu camarote no teatro Ford, em Washington, pelo ator John Wilkes Booth, defensor da Confederação.
James Garfield, quando assumiu a presidência, foi alvo de tiros em uma estação de trem em Washington. William McKinley foi morto por um anarquista em seu segundo mandato, enquanto visitava uma exposição na cidade de Buffalo, em Nova York.
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Kennedy foi assassinado aos 46 anos, em um desfile em carro aberto em Dallas, no Texas. A cena entrou para a história. Acusado de ser o autor dos disparos, Lee Harvey Oswald foi morto dias depois.
Pastor e ativista da luta pelos direitos civis, Martin Luther King morreu aos 39 anos depois de levar um tiro na sacada de um hotel, em Memphis, no Tennessee. Antes, ele já havia escapado com vida de ao menos três atentados, em 1956, 1958 e 1963.
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O senador Robert Kennedy, irmão mais novo do ex-presidente Kennedy, foi assassinado aos 42 anos com três tiros na cabeça, pouco depois vencer as primárias democratas na Califórnia.
Ronald Reagan estava no segundo mês na presidente dos EUA, quando sobreviveu a um atentado em Washington. Ele ficou com o pulmão perfurado por disparos de John Hinckley, que se dizia fã da atriz Jodie Foster e queria chamar sua atenção.
Em 2005, durante uma visita à Geórgia, um homem atirou uma granada em direção ao précio em que o então presidente George Bush falava. O artifício não detonou.
Em 2011, a deputada Gabrielle Giffords, do Arizona, ficou ferida em um atentado que matou seis pessoas e um evento em Tucson, no Arizona.
O que se sabe sobre o atentado contra Trump?
O ex-presidente discursava em um evento na cidade de Butler, quando barulhos de tiros foram ouvidos na multidão por volta das 18h, horário local. No momento, foi possível ver Trump com um ferimento na orelha enquanto terminava de falar. Imagens mostram ele colocando a mão na orelha e abaixando-se, enquanto seguranças o escoltavam e o retiravam do palco.
Antes de sair do local, Trump ergueu um dos braços com o punho fechado para o público. Ele foi levado até seu veículo para ser atendido por médicos no hospital. O comício foi interrompido.
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A equipe do Republicano e o Serviço Secreto confirmaram que o estado de saúde dele estava “bem” e que Trump estava sendo examinado em um centro médico local. Segundo o jornal Washington Post, o promotor distrital informou que duas pessoas morreram durante o atentado, o atirador e um apoiador de Trump.
Até o momento, o nome e o sexo da vítima apoiadora do Republicano não foram divulgados. Já com relação ao atirador, o FBI identificou Thomas Matthew Crooks, de 20 anos, de Bethel Park, Pensilvânia, como o responsável pela tentativa de assassinato do ex-presidente.
O suspeito foi baleado e morto pelo Serviço Secreto segundos depois de disparar tiros em direção a um palco onde Trump discursava na cidade de Butler, Pensilvânia. O FBI afirmou que está trabalhando para descobrir o motivo do ataque.
Em publicação nas redes, Trump disse que um tiro atingiu a parte superior de sua orelha direita e que sentiu a “bala rasgando a pele“. “Fui atingido por uma bala que passou pelo topo da minha orelha direita”, informou a nota do ex-presidente. “Soube imediatamente que algo estava errado, pois escutei zumbidos, disparos, e senti o projétil rasgando minha pele. Havia muito sangue, então entendi o que estava acontecendo. Que Deus abençoe a América.”
relato claro, objetivo e verídico…
Parabéns!