A coalizão de esquerda do presidente do Chile, Gabriel Boric, teve derrota parcial nas eleições locais, que terminaram neste domingo, 27. A votação é considerada um termômetro para o pleito que vai definir o próximo chefe de Estado no país em 2025.
Com quase 100% das urnas apuradas na manhã desta segunda-feira, 28, a coalizão Contigo Chile Mejor, que abrange a Frente Ampla, conseguiu 111 das 345 prefeituras em disputa, contra 122 que serão ocupadas pela Chile Vamos, grupo de direita.
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Centro-direita amplia vantagem no Chile
A aliança Contigo Chile Melhor, que apoia Boric, conseguiu conquistar 111 prefeituras, enquanto a coalizão de centro-direita Chile Vamos saiu vitoriosa em 122 municípios. Esse resultado destaca a força da oposição em diversas regiões do país.
Isso significa que o grupo perdeu 40 prefeituras, enquanto a principal coalizão da oposição ganhou 36. A vitória é menos expressiva do que o esperado.
Ao todo, mais de 15 milhões de pessoas se registraram para votar nas eleições, que aconteceram em dois dias, devido ao grande número de cargos em disputa.
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Esta também a primeira eleição desde a reforma constitucional que instituiu o voto obrigatório no país, em 2022.
A participação cresceu em comparação às últimas eleições locais, em 2021, quando pouco mais de 43% dos eleitores se dirigiram às urnas. Desta vez, a taxa de adesão foi de 89,28%, mas votos nulos e brancos somaram 10,7%.
A América do Sul finalmente se “Endireitando”.