A Câmara dos Deputados do Chile aprovou, na segunda-feira 19, um projeto que restabelece o voto obrigatório no país. Assim, a nação presidida pelo socialista Gabriel Boric deixará de fazer parte do grupo de países com voto voluntário.
“Parece que é hora de assumirmos, como país e como cidadãos, o destino que temos para a nossa sociedade, que depende do voto de cada um dos chilenos”, disse a ministra Ana Lya Uriarte, responsável por dialogar com o Congresso.
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O projeto, que estava em tramitação havia mais de dois anos, ainda não foi promulgado por Boric. Posteriormente, uma lei constitucional deverá ser expedida para determinar as sanções e as multas àqueles que descumprirem as novas regras.
A matéria recebeu o apoio de 124 parlamentares, enquanto três votaram contra e outros três se abstiveram. A norma estabelece que, nas votações populares, o sufrágio será obrigatório em todas as eleições e os plebiscitos — exceto nas primárias.
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A medida põe fim à norma que entrou em vigor em 31 de janeiro de 2012. Na ocasião, a lei estabelecia o registro automático no cartório eleitoral e o voto voluntário em eleições e plebiscitos.
Naquela época, os políticos chilenos argumentavam que o objetivo era incentivar a participação eleitoral. Mas a alta taxa de abstenção foi mantida, ultrapassando os 60% em algumas votações.
Leia mais: “O povo chileno diz não”, reportagem de Patricio de la Barra publicada na Edição 129 da Revista Oeste
quem sabe da próxima vez haverão menos abstenções e desta forma o povo chileno, como um todo, poderá corrigir a meleca monstro que fizeram
Está buscando credibilidade para mais uma constituinte que não vinga para substituir a atual constituição. A fuga de investidores, baixo crescimento, e alta da inflação já são pontos notáveis por lá. Uma pena para um país maravilhoso, por décadas exemplo para a região.
Por fim como mostra as eleições tanto de países com voto obrigatório quanto sem. Não muda o resultado eleitoral. Porém, fazem as pessoas terem que sair de casa e perder o tempo.