A China continua intensificando as incursões no espaço aéreo internacional na costa sudoeste de Taiwan, com um número recorde de voos militares. Os quatro dias de pressão contínua envolveram quase 150 voos.
As ações ocorrem no momento em que a China enfrenta maior resistência dos países da região e Taiwan clama por mais apoio e reconhecimento global. Os Estados Unidos classificaram as mais recentes ações da China como “arriscadas” e “desestabilizadoras”.
Taiwan se considera um país independente, mas o governo da China vê a ilha como parte de seu território. Desde 2016, quando Tsai Ing-wen foi eleita presidente taiwanês, Pequim tem aumentado as ameaças de invasão. A governante tem uma política de aproximação cada vez maior com os EUA.
O ministro da Defesa de Taiwan, Chiu Kuo-cheng, disse aos legisladores nesta quarta-feira, 6, que a situação “é a mais grave em 40 anos”.
Embora a maioria concorde que a guerra não é iminente, a presidente de Taiwan, Tsai Ing-wen, alertou que há mais coisas em jogo se Pequim cumprir as ameaças anteriores de tomar a ilha à força. “Se Taiwan cair, as consequências serão catastróficas para a paz regional e o sistema de alianças democráticas”, escreveu ela em um artigo publicado na revista Foreign Affairs, na terça-feira 6.
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QUESTÃO DE TEMPO, TAIWAN VIRA UMA NOVA HONGKONG …..PROMESSA NÃO CUMPRIDA PELA CHINA CONTINENTAL, ENGANANDO OS OCIDENTAIS QUE QUEREM SER ENGANADOS…