Para autoridades chinesas não existe “base” para a realização de uma investigação internacional
Em entrevista à rede de televisão norte-americana NBC, o vice-ministro dos Negócios Estrangeiros da China, Le Yucheng, afirmou que Pequim apoia o intercâmbio entre cientistas, mas é contra qualquer acusação direcionada ao país sobre a origem do novo coronavírus, apontando que esta seria uma ação “política”.
O diplomata indicou que não existe “base” para a realização de uma investigação internacional e que “isso apenas contribuiria para estigmatizar a China”.
Estados Unidos, Austrália, Alemanha e Suécia já exigiram a Pequim mais informação sobre a origem do vírus.
Em entrevista recente a Fox, o secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo, afirmou que o governo chinês “sabia do vírus antes de decidir informar o público”.
Le Yucheng acusou alguns políticos de “politizarem a pandemia” e afirmou que estes deviam “lutar juntos”, ao invés de fazerem acusações.
O diplomata argumentou ainda que as medidas adotadas pela China para controlar o surto foram “abertas, transparentes e responsáveis” e que o país “não ocultou ou atrasou nenhuma informação”.
“Os números publicados são verdadeiros”, disse.
Le defendeu que se deve “confiar nos especialistas que garantiram que o coronavírus é natural” e, citando o diretor do Instituto de Virologia de Wuhan, a cidade no centro da China de onde a doença é originária, garantiu que é “impossível” que o vírus tenha origem no laboratório, como sugeriram alguns políticos norte-americanos.
E lembrou que, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), “até à data a origem da SARS-CoV-2 é desconhecida”, mas que “todos os dados disponíveis sugerem que é de origem animal” e, portanto, não se trata de um vírus criado em laboratório.
O diplomata reiterou que a China informou a OMS sobre o vírus em 03 de janeiro e que, no dia 12 do mesmo mês, anunciou a sequência do seu genoma, “fornecendo informações importantes para diagnóstico e tratamento e para o desenvolvimento de uma vacina”.
Na última segunda-feira, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse que a China poderia ter contido o coronavírus antes que ele se espalhasse pelo mundo e que seu governo está conduzindo “investigações sérias” sobre o que aconteceu.
“Estamos fazendo investigações muito sérias. Não estamos felizes com a China”, disse Trump em entrevista na Casa Branca. “Há muitas coisas pelas quais ela pode ser responsabilizada.”
Conforme matéria publicada aqui na Revista Oeste, “Índia surpreende com poucas mortes por covid-19”, e no penúltimo parágrafo informa, “Entre os potenciais fatores mencionados está a juventude da população, que resiste melhor a este tipo de vírus ou a vacina BCG, aplicada massivamente na Índia para combater a tuberculose.”
Essa informação sobre a vacina BCG deveria ser motivo para os Estados Unidos, Austrália, Alemanha e Suécia, que estão cobrando informações da China, procurassem saber, através de seus serviços de inteligência, sobre possíveis programas de vacinações em massa após a pandemia do H1N1 (2.009). Afinal, porque as duas maiores populações mundiais, que representam cerca de 38% da população mundial, não estão sendo afetadas da mesma forma que populações do mundo ocidental?
Levanta a mão aí quem achou que a china iria concordar com uma investigação sobre o vírus chinês (também conhecido por flango flito)… vão esconder isso às “sete chaves”…E vão crescer a sua economia e comprar empresas no mundo inteiro, só não vê quem não quer! Qualquer um com mais de dois neurônios encherga a estratégia do partido comunista chinês! Tá falado!
Onde surgiu o vírus de Wuhan, outros mais irão aparecer conforme forem convenientes ao interesse do PC Chinês, ou alguém acredita que foi ao acaso? Esse vírus, peralta, fez a curva nas principais cidades chinesas e infectou todo o mundo com estragos incomensuráveis.