No Japão, ao menos seis pessoas morreram em decorrência da que é considerada “a chuva mais forte de todos os tempos”. O fenômeno provocou inundações e deslizamentos de terra no sudeste do país, segundo o divulgou o jornal britânico The Guardian.
Moradores da Ilha de Kyushu, uma das quatro principais do arquipélago japonês, foram alertados pela agência meteorológica nipônica que mais de 1,7 milhão de pessoas estão na região potencialmente afetada.
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“Esta é a chuva mais forte já experimentada na região”, disse Satoshi Sugimoto, porta-voz da agência meteorológica. “Vidas estão em perigo, e sua segurança deve ser garantida.”
Entre os locais mais afetados, a cidade de Kurume registrou precipitação de 402,5 milímetros em 24 horas, até as 16 horas de segunda-feira. Trata-se do nível mais alto já contabilizado, de acordo com a agência meteorológica.
Governo do Japão trabalha para conter efeitos da chuva
O secretário-chefe do gabinete do Japão, Hirokazu Matsuno, informou que houve interrupção do funcionamento dos serviços de trem-bala, transbordamento de rios e danos aos sistemas de abastecimento de água.
Ao menos seis pessoas morreram como resultado das chuvas. Uma força-tarefa foi criada para coordenar uma resposta ao incidente.
Eventos climáticos extremos também afetam o Brasil
O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) divulgou um alerta sobre a ocorrência de fenômenos climáticos adversos em partes do Brasil. De acordo com o órgão, áreas do país irão encarar ciclone extratropical, frente fria e fortes rajadas de vento.
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Conforme a previsão do Inmet, um ciclone extratropical irá se formar sobre a Região Sul. Em decorrência disso, o litoral do Rio Grande do Sul deve registrar rajadas de vento que podem superar 110 quilômetros por hora.
O novo ciclone deve atuar em pontos do Rio Grande do Sul (litoral e serra) e Santa Catarina (serra, sul e leste). A expectativa é que as rajadas sejam ainda mais fortes nesses pontos, com os ventos chegando a 115 quilômetros por hora em algumas áreas.
No decorrer da quinta-feira, o ciclone deverá avançar para alto-mar. Isso ocorrerá, sobretudo, da faixa que vai do litoral gaúcho ao litoral sul do Estado do Rio de Janeiro.