Há milhões de anos, as cobras tinham pernas. Pelo menos é o que garante um estudo publicado na revista Cell, em 19 de junho. Ao todo, os pesquisadores analisaram 14 espécies.
Liderada pelo herpetologista Jia-Tang Li, do Instituto de Biologia de Chengdu, na China, a equipe identificou alterações significativas no DNA de um gene chamado PTCH1, responsável pelo desenvolvimento desses membros.
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Em linhas gerais, o processo evolutivo do animal fez com que ele perdesse suas pernas. Isso porque ocorreram mutações importantes no gene PTCH1, responsável pelo desenvolvimento desses membros.
Além das pernas, cobras tiveram outras adaptações
A análise do genoma também ajudou os pesquisadores a descobrirem outras adaptações das cobras, como a “perda” de genes importante para a visão. Esses animais são conhecidos por enxergarem pouco. Dessa forma, utilizam constantemente a língua para sentir o ambiente ao redor.
De acordo com os cientistas, a nova pesquisa revela que esses genes ainda existem em seus genomas, mas tiveram sua atividade reduzida e, possivelmente, afetada negativamente durante a evolução inicial das cobras, principalmente entre as primitivas que habitam no subsolo.
As alterações que afetaram os genes da visão também impactaram a capacidade de ouvir frequências altas. Visto que tiveram a visão reduzida, a remodelagem dos ossos do ouvido das cobras as tornou incrivelmente sensíveis às vibrações. Portanto, os animais conseguiram reutilizar informações genéticas.
O partido comunista chinês tá tão avançado em fake News e em reescrever a história que já estão milhoes de anos a frente, quer dizer, atrás.
Gene de cobra antiga chamado PTCH1? Vixe!