O Comitê Olímpico Internacional (COI) afirmou, nesta sexta-feira, 2, que está acompanhando de perto o caso de duas boxeadoras acusadas de não cumprirem critérios de gênero nos Jogos Olímpicos.
Nesta quinta-feira, 1°, a argelina Imane Khelif venceu a italiana Angela Carini, depois de uma desistência aos 46 segundos de luta. A condição intersexual da lutadora da Argélia veio à tona e dividiu opiniões nas redes sociais, já que o COI não reconheceu a autoridade da Associação Internacional de Boxe (IBA).
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Em 2023, a IBA decidiu pelo banimento de Khelif e da taiwanesa Lin Yu-ting, depois de testes avaliarem o gênero de ambas. Apesar de não divulgar o resultado, por questões de sigilo médico, o presidente do órgão, Umar Kremlev, afirmou que elas tinham cromossomos XY (masculinos).
“Estamos em contato, desde ontem, em termos de proteção”, afirmou Mark Adams, diretor de comunicação do COI, ao jornal Folha de S.Paulo. “É um caso bastante sério. Está acontecendo muito abuso on-line, e abuso muito desinformado. Estamos em contato bem de perto com os atletas e seus estafes.”
COI fala em criação de norma geral pós-Paris
Além disso, Adams mencionou que, depois dos Jogos de Paris, deve ocorrer um debate sobre a criação de uma norma geral para critérios de gênero nos esportes olímpicos, sem detalhar as possíveis normas. “Se um dia houver um consenso, seremos os primeiros a aplicá-lo.”
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Em 2023, Khelif e a taiwanesa Lin Yu-ting foram banidas pela Associação Internacional de Boxe (IBA). Contudo, o COI não reconhece a autoridade da IBA e decidiu usar o gênero do passaporte das atletas, ou seja, feminino.
Personalidades se pronunciam sobre o caso
Antes do preciso detalhamento do caso, personalidades como a primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, o senador brasileiro Sergio Moro (União Brasil-PR), a escritora britânica J.K. Rowling e o empresário sul-africano Elon Musk criticaram Khelif nas redes sociais.
Apesar de, inicialmente, parecer que o COI permitiu que “homens” enfrentem mulheres no boxe olímpico, a organização de esporte reafirmou que Khelif não é homem nem é trans.
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“A boxeadora argelina nasceu mulher, foi registrada como mulher, viveu sua vida como mulher, lutou boxe como mulher, tem registro de mulher no passaporte”, informou o COI. Não é um caso de transgênero. Cientificamente, não é um homem lutando contra mulheres.”
Próximas lutas das boxeadoras
Lin Yu-ting estreia nesta sexta-feira, 2, no torneio olímpico, categoria 57 kg, contra a uzbeque Sitora Turdibekova, às 15h30 de Paris (10h30 de Brasília). Khelif enfrenta a húngara Anna Luca Hamori no sábado 3, pelas quartas de final da categoria 66 kg.
Depois da primeira luta, a italiana Carini justificou sua desistência. “Não podia continuar. Meu nariz doía muito”, explicou. “E eu disse: ‘Parem’. Era melhor não continuar. Poderia ter sido a luta da minha vida, mas naquele momento eu também tinha que proteger minha vida”.
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Qualquer homem criado como uma bonequinha desde a infância pode se considerar mulher ?
Isto não diz nada.
Se tem níveis altos de testosterona, é homem e pronto.
Facebook e Instagram estão retirando as postagens e fotos sobre o caso.
“Nasceu mulher, foi registrada como mulher…” Cacete! É só fazer o exame constantando o nível de testosterona! Se for acima do normal de uma mulher, pode ser tudo, menos uma mulher!
A ideologia woke vai destruir as Olimpiadas.
Quando você diz para uma entidade abduzida pela ideologia Woke como o COI que a grama é verde, eles vão dizer que a grama é roxa e nem adianta mostrar o exame científico. A ideologia esquerdista fala mais alto. O fatos não importam mais.