Através da identificação do RNA do vírus presente na pessoa infectada, é possível ter o diagnóstico em até 72 horas
O exame é feito analisando as secreções do sistema respiratório. Para isso, um pequeno tubo com algodão na ponta, parecido com um cotonete, o swab, é introduzido na cavidade nasal e retira as células que estão em maior profundidade.
Essa parte do exame é rápida, simples e praticamente indolor, embora gere um pequeno desconforto. O swab é colocado em um tubo lacrado e enviado ao laboratório que vai realizar a análise.
Para descobrir se o coronavírus está presente na amostra, é mais complicado. O método mais utilizado procura encontrar o RNA do vírus nas células do paciente em análise. Para isso, é necessário um processo chamado RTPCR.
Esse método transforma o RNA presente em DNA. Depois disso, o material genético é replicado milhões de vezes até que o código do coronavírus possa ser detectado. Esse diagnóstico se faz por meio de um equipamento chamado de Quantitative PCR instrument, e a análise leva entre 24 e 72 horas.
Estudos realizados na China constataram que esse método tem 3% de risco de resultar em um falso positivo, um porcentual considerado baixo.