Uma equipe de arqueólogos da Universidade do Havaí anunciaram a descoberta do cheiro de Cleópatra, a última rainha do Antigo Egito, que se manteve no poder entre 51 a.C e 30 a.C. A essência foi recriada pelos cientistas com base em receitas de antigas escrituras em hieróglifos, análise química de fragrâncias da época e expedições arqueológicas no antigo Império.
A pesquisa começou em 2012, a partir de escavações feitas na antiga cidade de Mendes. Naquele ano, os arqueólogos encontraram ruínas do que seria uma fábrica de perfumes de mais de 2 mil anos, famosa em todo o Mediterrâneo por seus produtos. Durante a expedição, os estudiosos encontraram fornos, artefatos e antigos vasos cerâmicos feitos de argila que continham resíduos de fragrâncias, supostamente utilizadas para preparar o perfume.
Depois de dez anos de muito trabalho, os cientistas acreditam terem finalmente encontrado o cheiro preferido de Cleópatra. Conhecido como “Perfume Mendesiano”, a recriação utilizou ingredientes como óleo de tâmara, canela, mirra e resina de pinheiro. “Os aromas foram criados através da fumaça da queima de resinas perfumadas, cascas e ervas, ou através da maceração por resinas, flores, ervas, especiarias e madeira”, explica a equipe.
Os resultados da descoberta foram publicados em setembro de 2021 na revista norte-americana Near Eastern Archaeology. O método para encontrar a verdadeira fragrância da última rainha egípcia utilizou moléculas dos frascos da fábrica com fluorescência de raios-X que, em seguida, foram combinados a química moderna. O produto final obtido pela equipe foi um aroma “extremamente agradável acompanhada de doçura.”
Perdi preciosos segundos do meu tempo lendo a reportagem para concluir que, realmente, uma boa parcela dos “cientistas” não devem ter algo realmente importante para resolver. Doenças e aperfeiçoamento da agricultura seriam boas pautas para estudo, no atual momento da nossa combalida civilização. Fica a dica.
Bem, não vejo relevância nesse artigo para uma publicação especializada em assuntos mais sérios, mas, como deve ter pessoas que acham isso importante, obrigado pela informação.
Para uma civilização com tecnologia para criar as pirâmides, que hoje ainda não sabemos como, criar um perfume deve ter sido trivial.
Cheiro de Cleópatra. Comparado a este fedor 👹 , deve ser uma maravilha.
Como poderiam ter fabricado perfumes tão sofisticados como fazem entender se naquela época ninguém ainda dominava a técnica de destilação para obtenção de álcoois, ingredientes fundamentais para a perfumaria? Não sou químico industrial mas sei que para se obter perfumes é necessário esse ingrediente básico. Naqueles tempos se sabe que dominavam eram técnicas de fermentação apenas.