Uma das maiores consultorias de risco do mundo, a Eurasia Group, colocou a Rússia, de Vladimir Putin, e Xi Jinping, da China, como os maiores riscos globais de 2023, conforme relatório divulgado na terça-feira 3. A inflação, a crise energética e o desenvolvimento global também estão na lista. O grupo faz anualmente previsões dos principais riscos ao longo do ano.
Sobre o país de Putin, o relatório da Eurasia afirma que “uma Rússia humilhada deixará de ser um jogador global para se tornar o Estado desonesto mais perigoso do mundo, representando uma séria ameaça à segurança da Europa, dos Estados Unidos e além”.
Segundo a consultoria, em 2022, a Rússia “teve o cuidado de manter sua guerra contra a Ucrânia contida dentro do país, evitando o confronto direto com a Otan”. Agora, porém, “Putin não pode se dar ao luxo de ser tão cauteloso”, especialmente porque “tem pouco a perder com uma nova escalada contra o Ocidente e a Ucrânia”.
O segundo maior risco será Xi Jinping, que em outubro de 2022 conseguiu um terceiro mandato inédito na China. Apesar da economia desaquecida, número elevado de casos de covid depois de afrouxar as restrições contra a covid-19 e descontentamento popular, a Eurasia considera que o ditador chinês emergiu do 20º Congresso do Partido Comunista da China “com um controle do poder sem igual desde Mao Tsé-tung, líder da revolução comunista.
“A última vez que um líder chinês teve tanto poder para seguir uma agenda política tão equivocada, o resultado foi fome generalizada, ruína econômica e morte”, diz o relatório, acrescentando que “Xi está praticamente sem restrições em sua capacidade de seguir sua agenda política estatista e nacionalista”. “Com poucos freios e contrapesos sobrando para constrangê-lo e sem vozes dissidentes para desafiar seus pontos de vista, a capacidade de Xi de cometer grandes erros também é incomparável”, diz o relatório.
O terceiro maior risco para 2023 são as armas de destruição em massa, segundo o relatório. “Novas tecnologias serão um presente para os autocratas empenhados em minar a democracia no exterior e sufocar a dissidência em casa”, afirma a Eurasia. “Este ano será um ponto de inflexão para o papel da tecnologia disruptiva na sociedade.”
Também aparecem na lista a inflação, o descontentamento social e a instabilidade política no Irã, a crise energética, agravada com a invasão da Ucrânia, a desaceleração do desenvolvimento mundial, a popularização global do TikTok e a escassez de água.
Na nona posição, a consultoria coloca a “divisão política nos Estados Unidos”, entre republicanos e democratas. “Há um risco contínuo de violência política nos EUA, mesmo quando alguns dos que participaram dos motins do Capitólio vão para a prisão”, diz o relatório, referindo-se à invasão do Congresso dos EUA, em 6 de janeiro de 2021, por apoiadores de Donald Trump.
Veja a lista completa de riscos para 2023, segundo a Eurasia.
- Rússia
- Xi Jinping
- Armas de destruição em massa
- Inflação
- Irã
- Crise energética
- Desaceleração do desenvolvimento global
- Divisão política nos Estados Unidos
- Boom do TikTok
- Escassez de água
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E o ladrao não entra nessa lista ?