O governo dos Estados Unidos denunciou o esquema que teria movimentado US$ 2,5 bilhões em seis países, entre eles, a China
O governo dos Estados Unidos denunciou ontem que a ditadura norte-coreana faz parte de uma rede global de lavagem de dinheiro. A intenção seria financiar programas nucleares.
Conforme as autoridades americanas, o esquema já movimentou US$ 2,5 bilhões (cerca de R$ 13,5 bilhões) através de mais de 250 empresas de fachada em seis países, entre eles, a China e a Rússia.
Portanto, o intuito é driblar as sanções econômicas implementadas pelos EUA e, assim, fabricar mísseis nucleares. O movimento, ademais, viola tratados internacionais.
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Os 30 acusados se associaram a uma rede de sucursais “secretas” do Banco de Comércio Exterior da Coreia do Norte, comandado por pessoas fiéis ao Partido Comunista.
Dois ex-presidentes da instituição Ko Chol Man e Kim Song Ui são apontados como figuras-chave do esquema. Além disso, dois vice-presidentes integram a lista de envolvidos.
Em síntese, eles foram acusados de usar as empresas de fachada para liquidar transações em dólares. A operação ocorria através de redes financeiras que passam pelos Estados Unidos.
Sendo assim, o movimento é ilegal porque dribla as sanções nucleares e comerciais que os EUA impuseram à Coreia do Norte, que prometeu interromper o desenvolvimento de material bélico, informa a AFP.