Oncologista defende o tratamento precoce da covid-19 para evitar o agravamento da doença
A oncologista e imunologista Nise Yamaguchi tem defendido desde o início da pandemia que a hidroxicloquina deva ser utilizada no tratamento da covid-19. Para a médica, o remédio, desde que prescrito por médicos, pode usado com segurança em pacientes sem doenças pré-existentes.
Em entrevista ao canal da jornalista Leda Nagle no Youtube, no dia 22 de abril, Yamaguchi falou que é necessário buscar um “bom senso” em relação ao tema. Ela defende que haja uma união de esforços daqui para frente para que o Brasil possa enfrentar da melhor forma a crise do coronavírus.
Nise Yamaguchi, que é diretora da Associação Brasileira de Mulheres Médicas, afirma que “nesse momento, numa pandemia, as decisões sempre vão implicar em críticas de ambos os lados”.
7 considerações de Nise Yamaguchi sobre a pandemia:
1. USO DA HIDROXICLOROQUINA
Apesar de não existirem estudos científicos conclusivos a respeito do uso da hidroxicloroquina para tratamento da covid-19, ela chama a atenção para uma frase que ouviu de um colega que fez uso da medicação: “Se daqui a seis meses a gente chegar a conclusão de que funcionou [a hidroxicloroquina] quantas pessoas a gente deixou de curar?”
Yamaguchi destaca que, até o momento, o que se sabe é que, em pessoas que não tem comorbidades, a hidroxicloroquina pode ser dada com segurança”. A médica afirma que dentro de uma prescrição médica, seria justo que o paciente tivesse a possibilidade de fazer [o tratamento]”. Ela defende o uso da hidroxicloroquina em estágios mais iniciais da doença e ressalta que, se for esperar fazer o teste para ter o diagnóstico, não será possível tratar quem precisa.
2. USO DE MÁSCARAS
Nise Yamaguchi reafirma a importância das máscaras dizendo que elas são uma “extensão do isolamento social”. A médica defende que a população crie o hábito de utilizar máscaras, inclusive para evitar a propagação de outras doenças virais. Ela lembra que em alguns países asiáticos, como o Japão, o uso já é amplamente difundido.
3. OUTROS MEDICAMENTOS
A oncologista acredita que, passada a pandemia, a ciência terá “muitas respostas” mas agora é importante “diminuir os preconceitos” contra alguns remédios. Ela se mostrou otimista com estudos que estão sendo feitos com outras drogas, inclusive os antivirais.
4. DISPUTAS POLÍTICAS
A médica critica as “brigas políticas intermináveis” e defende que as pessoas devem se unir para o bem comum. Ela acredita que o “Brasil deu um banho de informação e também de desinformação”.
5. MINISTRO DA SAÚDE NELSON TEICH
Nise Yamaguchi diz conhecer o ministro da Saúde, Nelson Teich, há quase 30 anos. Para ela, Teich terá dificuldades naturais para construir uma relação com as pessoas e também para manejar a estrutura da pasta. “Ele é um médico baseado em evidências, a gente imagina que ele deve esperar todas as evidências para poder tomar atitudes”.
6. CLASSES SOCIAIS
A médica explica que houve uma migração dos casos de coronavírus no País. A doença chegou ao Brasil pelas classes sociais mais altas. Mas a epidemia avançou e hoje está nas comunidades, onde as pessoas estão sem tratamento algum.
A oncologista afirma que nas favelas não é possível um isolamento social adequado por causa da alta concentração demográfica. Nise Yamaguchi diz que a doença já chegou dentro das casas e que “não é só o isolamento que resolve” porque as pessoas precisam ser tratadas.
7. PAÍSES RETÊM CLOROQUINA
“O mundo está produzindo hidroxicloroquina e retendo para si, não quer dar pra ninguém […] se fosse tão ruim assim porque as pessoas estariam querendo estocar para si e não dar para os outros?”.
Ela afirma que países como Alemanha, Estados Unidos, Índia, Hungria aumentaram a produção do medicamento. A médica explica que o Brasil não tem autossuficiência da droga, porque precisa da matéria-prima que é importada, principalmente da Índia.
Nise Yamaguchi argumenta, no entanto, que o Brasil, por causa da malária, tem a cloroquina que, em baixas doses, “é tão eficiente quanto”.
Quem quiser saber como chegamos ao Lockdown é so ler essa matéria
http://www.rationaloptimist.com/blog/we-know-everything-and-nothing/
Vale corrigir o erro aqui: “Nise Yamaguchi diz conhecer o ministro da Saúde, Nelson Teich, a quase 30 anos”; deve ser “há quase 30 anos”. Boa matéria.
Faz tempo que a doutora vem afirmando isso, mas as bestas quadradas Doria, Witzel, Rui Costa, Fávio Dino, etc, não dão a menor importância. Alguém por acaso viu uma reportagem sequer da TV Globo sobre a doutora? Alguma da Folha de São Paulo ou da Veja?
Quanto ao show de desinformação, é dado diáriamente no JN.
A pergunta que até agora ninguém respondeu e nem os entendidos no assunto falaram sobre, é a seguinte:
Ontem foram relatadas mais de 800 mortes. Foram todas por Covid19?
Segundo o Portal da Transparência – Registro Civil, onde todos os óbitos são registrados dentro dos prazos legais. A plataforma registra casos de Insuficiência Respiratória Aguda, Grave, Pneumonia e ÓBITOS COM SUSPEITA OU CONFIRMAÇÃO DE COVID 19. Quando se olha os gráficos (é possível mover o cursor do mouse e também ver os dados por estado e cidade), é fácil perceber que os casos realmente confirmados como Covid 19 são muito menores. Isso comprova que TV Globo, Folha de SP, VEJA a agora até a Crusoé, com apoio de governadores canalhas estão divulgando dados mentirosos para provocar o pânico na população. Quem quiser ver é só entrar no site:
https://transparencia.registrocivil.org.br/especial-covid?fbclid=IwAR2573O7l-fe4kcTcISU09MnCu7KvUjAtBDlCbLP8nx_aQr3cJNoo1NoOrk
Acho que os médicos deviam avaliar as considerações de sua colega e fazer o melhor uso possível para salvar vidas.