Diária nos leitos do hospital Riocentro é mais cara do que na rede privada
Foto: Prefeitura Municipal do Rio de JaneiroA prefeitura do Rio de Janeiro está desmobilizando o Hospital de Campanha do Riocentro. Criado em razão da pandemia pelo novo coronavírus, o local abrigava apenas sete pacientes na última segunda-feira, 4. Para substituir a unidade, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) anunciou que abrirá 193 leitos na rede pública e 150 na rede privada — a contratação será feita por meio de um chamamento já publicado no Diário Oficial do município. As autoridades de saúde da prefeitura estimam que a medida trará economia de R$ 250 mil por dia.
“A estimativa é que sejam economizados R$ 250 mil por dia com a abertura dos mesmos leitos no Hospital Municipal Ronaldo Gazolla”, informou em nota. “A diária no Hospital de Campanha do Riocentro custa em torno de R$ 12.500, bem acima da média até mesmo de hospitais particulares.”
A SMS também argumenta que especialistas não recomendam a abertura de estruturas móveis para o atendimento de alta complexidade e que o município conta com milhares de leitos desativados por falta de profissionais. “Por todo o ano de 2020, a maioria dos especialistas em saúde recomendou não abrir hospitais de campanha temporários para alta complexidade. A cidade do Rio de Janeiro tem atualmente 2.200 leitos desativados por falta de profissionais em unidades já existentes das redes municipal e federal”, explicou.
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