Os ministros das Finanças da União Europeia (UE) aprovaram formalmente nesta terça-feira, 12, a adesão da Croácia para se tornar o 20º membro da moeda comum do euro.
O Conselho Europeu, que reúne 27 governos, adotou três atos jurídicos necessários para permitir que a Croácia — membro da UE desde 2013 — introduza o euro, em 1º de janeiro de 2023.
Um desses atos estabeleceu a taxa de conversão para entrada em € 1 para 7,53 kunas croatas (R$ 5,46). O país terá alguns meses para preparar os aspectos práticos para a troca de moeda.
Para adotar o euro, a Croácia teve de cumprir critérios de estabilidade de preços e taxas de câmbio, finanças públicas sólidas e taxas de juros de longo prazo moderadas, todos medidos em relação aos índices de referência da UE.
“Este é um dia histórico para a Croácia, cinco anos de trabalho duro valeram a pena. Agora temos seis meses de preparativos técnicos pela frente”, disse o governador do Banco Nacional Croata, Boris Vujčić. “O país se tornará menos arriscado, será melhor para os cidadãos, para os empresários, seremos um destino de investimento mais atrativo.”
A Croácia, no sudeste da Europa, é um país independente desde 1991. A vizinha Eslovênia, também uma ex-república iugoslava e agora membro da UE, adotou o euro em 2007.
“Adotar o euro não é uma corrida, mas uma decisão política responsável”, disse Zbynek Stanjura, ministro das Finanças da República Tcheca, que ocupa a atual presidência rotativa de seis meses da União Europeia.