O primeiro-ministro da Itália, Mario Draghi, entregou sua renúncia ao presidente Sergio Mattarella nesta quinta-feira, 21. O gabinete de Mattarella informou em comunicado que o chefe de Estado “tomou nota” da renúncia e pediu a Draghi que permanecesse como interino até as próximas eleições.
Mattarella deve se reunir com os líderes do Senado e da Câmara na tarde de hoje. Espera-se que ele dissolva o Parlamento e convoque eleições antecipadas para outubro.
O governo Draghi desmoronou depois que partidos da base de coalização se recusaram a participar de votação de confiança no Parlamento, na quarta-feira 20. A expectativa era que o premiê continuasse no cargo caso houvesse uma coalização nacional. Apesar de conquistar o voto de confiança, Draghi perdeu a maioria. Das 320 cadeiras do Senado, recebeu 95 votos a favor e 38 contra. Os demais parlamentares não votaram.
Em comunicado, o premiê italiano lamentou que “a unidade nacional que apoiou este governo não exista mais”.
Draghi já havia pedido demissão na semana passada depois que um dos partidos parceiros, o populista Movimento 5 Estrelas, não o apoiou, em um voto de confiança sobre medidas para combater o alto custo de vida. O presidente da Itália havia rejeitado a renúncia e disse a ele para ir ao Parlamento, para manter a ampla coalizão até o fim planejado da legislatura, no início de 2023.
LEIAM…NÃO PERCAM…
GUZZO e ANA PAULA HENKEL
Simplesmente ESCLARECEDORES os 2 textos dessa semana.
Esses globalistas vão cair um a um.