Depois de seis anos governados pelo partido de esquerda da ex-primeira-ministra Jacinda Ardern, os eleitores da Nova Zelândia escolheram uma sigla de centro-direita para governar o país. O Partido Nacional da Nova Zelândia venceu as eleições de sábado 14 e o conservador Christopher Luxon será o primeiro-ministro.
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Quando 98% da apuração estava concluída, o partido de Luxon estava com 39% dos votos e o Partido Trabalhista, do atual premiê Chris Hipkins, com 27%. Hipkins assumiu em fevereiro, com a renúncia de Jacinda, primeira-ministra que ganhou notoriedade mundial ao impor os mais severos confinamentos durante a pandemia de covid-19 e implementar medidas ambientais nocivas à agricultura para conter o “aquecimento global”.
Depois da apuração, Luxon fez um discurso a apoiadores em Auckland e agradeceu ao país pelo “voto pela mudança”, que levará seu partido de volta ao poder. “Para todos vocês que votaram no Nacional, não os decepcionaremos, e para todos vocês que não votaram em nós, também não os decepcionaremos.”
No Twitter/X, Luxon disse que vai “colocar nosso país de volta nos trilhos”.
Candidato conservador prometeu reduzir inflação e criminalidade
Luxon é deputado há três anos. Antes, entre 2012 e 2019, foi o presidente da companhia aérea neozelandesa Air New Zealand entre 2012 e 2019.
Na campanha, Luxon prometeu diminuir a criminalidade urbana e a inflação, cortar os gastos públicos e estimular a economia atraindo investimentos.
As eleições na Nova Zelândia, com quase 5,1 milhões de habitantes, foram marcadas principalmente pelo impacto da alta inflação (6% ao ano), da criminalidade, de problemas ambientais e da proeminência da China em sua política externa.
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O resultado da eleição contrariou as pesquisas divulgadas na véspera da eleição, segundo a imprensa neozelandesa. A direita superou em pelo menos cinco pontos porcentuais o índice de 34% dos votos mostrado na última semana da campanha.
Entre os partidos menores, o Partido Verde, de esquerda, obteve 11% dos votos, e o Act, liberal, que deve apoiar Luxon, obteve 9%.
Leia também: Santa Jacinda já vai tarde, artigo de Tom Slater, da Spiked, publicado na Edição 149 da Revista Oeste.
Que isso se repita no mundo inteiro, ou seja, que o mundo todo vire a direita.
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Os Neo-Zeolandeses acordaram!