O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, vai aproveitar o tradicional discurso sobre o Estado da União nesta terça-feira, 1°, para mencionar os ataques da Rússia à Ucrânia. O conflito entre os países chegou ao sexto dia.
A porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki, adiantou trechos do discurso do democrata. “O presidente falará sobre os esforços que liderou nos últimos meses para construir uma coalizão global para lutar contra a autocracia”, disse.
O Estado da União é um dos principais eventos políticos anuais em Washington D.C.. A ser transmitido às 23 horas no horário de Brasília, o discurso ocorre em meio à maior crise militar na Europa desde a Guerra Fria.
Segundo a porta-voz, Biden também vai citar a “força e a resiliência” dos norte-americanos, além de falar “sobre seu otimismo acerca do que está por vir”. Psaki disse que o discurso “trata da entrega de uma mensagem ao público”.
Política interna de Biden
No cenário interno, o presidente dos Estados Unidos deve abordar a crescente preocupação com a inflação no país, que atingiu níveis não vistos em décadas. O aumento do preço dos bens também desagradou à opinião pública.
“O presidente, absolutamente, usará a palavra ‘inflação’ amanhã”, disse Psaki, na segunda-feira 28, chamando-a de “grande questão” nas mentes dos norte-americanos.
O discurso também é estratégico porque ocorre a oito meses de os eleitores irem às urnas para as eleições legislativas. A Casa Branca teme que os democratas percam o controle da Câmara dos Representantes e do Senado.
Donald Trump
Em 4 de fevereiro de 2020, o ex-presidente Donald Trump realizou o discurso do Estado da União, ocasião em que criticou a China e o socialismo e exaltou os indicadores positivos da economia do país.
Na ocasião, disse que Pequim praticou um “roubo maciço” de postos de trabalho dos Estados Unidos e se beneficiou na balança comercial entre os países.
O republicano também criticou o regime venezuelano. Disse que o ditador Nicolás Maduro é um “tirano que violenta seu povo” e que o “socialismo destrói nações”.
A fala do Biden é igual pesquisa do DataFolha, ninguém acredita.
Biden é cavalo de troia dos chineses.