O ditador da China, Xi Jinping, anunciou o envio de 500 milhões de yuans, o equivalente a cerca de US$ 69 milhões, em ajuda humanitária para a Faixa de Gaza. Voltou a defender a criação de um Estado palestino.
Xi Jinping também confirmou o envio de uma doação adicional de US$ 3 milhões para uma agência da Organização das Nações Unidas (ONU) que dá assistência aos refugiados afetados pelos confrontos.
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Os anúncios foram feitos durante cúpula com líderes de Estados árabes em Pequim, nesta quinta-feira, 31. “Desde outubro passado, o conflito palestino-israelense escalou drasticamente, lançando as pessoas em um sofrimento tremendo”, disse Xi Jinping.
“A guerra não deve continuar indefinidamente”, acrescentou o ditador chinês durante seu discurso na abertura do Fórum de Cooperação entre China e Estados Árabes. Defendeu novamente a “solução de dois Estados” para cessar-fogo em Gaza.
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“A China apoia firmemente o estabelecimento de um Estado palestiniano independente baseado nas fronteiras de 1967, com Jerusalém Oriental como capital, e gozando de plena soberania”, disse Xi Jinping.
O ditador ainda disse que a situação humanitária em Gaza é “extremamente grave” e que a China “está profundamente entristecida” com a continuidade da guerra e dos conflitos.
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“A principal prioridade é cessar imediatamente o fogo e acabar com a guerra, evitar que a propagação dos conflitos afete a paz regional e estabilidade e evitar uma crise humanitária mais grave”, afirmou.
Xi Jinping quer aproximação com países árabes
Durante o evento, Xi Jinping também demonstrou o interesse que os países árabes aprofundem a cooperação em áreas como saúde, comércio, energia limpa e exploração espacial.
Também estiveram presentes no Fórum de Cooperação entre China e Estados Árabes o presidente da Tunísia, Kais Saied, o presidente dos Emirados Árabes, Sheikh Mohammed bin Zayed Al Nahyan, e o rei do Bahrein, Hamad.